Podemos separar três tipos de tecnologias, em função do impacto que promovem na sociedade ao se massificar:
- Tecnologias conjunturais – de baixo impacto;
- Tecnologias estruturais – de forte impacto;
- Tecnologias macroestruturais – de altíssimo impacto.
Comecemos pelo final.
- As tecnologias macroestruturais são aquelas ligadas à comunicação, informação, linguagem e permitem que o ser humano possa praticamente alterar o DNA da sociedade;
- As tecnologias estruturais são aquelas ligadas à energia, ao transporte, alimentação, pois permitem que o ser humano possa alterar fortemente as condições de vida;
- As tecnologias conjunturais são aquelas que se desdobram a partir das outras, pois permitem que o ser humano possa condições de vida, mas sem desdobramentos.
Vejamos:
- Podemos dizer, assim, que a chegada de tecnologias macroestruturais permitem revoluções civilizacionais;
- Que o novo ambiente civilizacional, através de novas tecnologias de comunicação, informação e nova linguagem oferece as condições inovadoras para o surgimento de um novo ciclo de tecnologias estruturais;
- E, por sua vez, as tecnologias estruturais permitem que surjam novas tecnologias conjunturais.
Tal divisão é relevante, pois nos permite medir o impacto futuro da chegada de cada um destes tipos, como vemos na figura abaixo:
O surgimento da prensa permitiu a segunda fase da Revolução Civilizacional da Escrita (a fase Impressa), que viabilizou o surto de inovação, que permitiu o surgimento das Tecnologias Estruturais, tal como a energia elétrica.
Que foi a base para as novas Tecnologias Macroestruturais que vieram depois como o computador e com ele a Internet, a nova linguagem dos Cliques.
É um espiral, mas tem Vácuos Tecnoculturais que se abrem.
É isso, que dizes?
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