Nem toda chave de fenda serve para todo parafuso. É preciso entender que temos na sociedade problemas estratégicos e operacionais. E há diferença enorme para escolher as ferramentas para agir e pensar sobre eles.
- Problemas operacionais, de maneira geral, são resultados de impasses metodológicos. Há algo equivocado nos processos, nas tecnologias, nas pessoas (perfil e capacitação). É preciso rever a forma de agir no problema.
- Problemas estratégicos, de maneira geral, são resultados de problemas filosóficos e teóricos. Há algo de equivocado na maneira de pensar, que resulta na forma de agir. É preciso rever a forma de pensar no problema.
Vejamos:
- Quando estamos diante de fenômenos conhecidos, diagnosticados, é o caso de aplicar metodologias e fazer ajustes, pois as filosofias-teorias continuam consistentes;
- Quando estamos diante de fenômenos desconhecidos, não diagnosticados, é o caso de rever metodologias e fazer ajustes, através da revisão filosófica-teórica, que deixaram de ser consistentes.
Filosofias analisam a essência das forças e Teorias as forças em movimento.
Quando temos fenômenos desconhecidos é sinal de que alguma força não era conhecida e provocou mudanças no ambiente.
E se há fenômeno novo na sociedade alguma força foi mal avaliada na sua capacidade de trazer alterações desconhecidas ao ambiente.
E ainda:
Assim, quando há fenômenos novos, é preciso jogar a toalha e procurar as falhas filosóficas e teóricas. Rever paradigmas e não insistir nas velhas metodologias.
Filosoficamente falando, as revisões nos remetem ao próprio ser humano. Se os fenômenos novos são provocados pelas ações humana há necessidade de rever o “quem somos?”.
Filosoficamente falando, as revisões nos remetem a outras forças. É preciso rever como pensamos sobre ela. Há necessidade de cada campo que analisa a história daquela força rever seus paradigmas.
É isso, que dizes?