Quanto mais gente houver no mundo, melhor terão que ser as decisões tomadas.
Decisões são baseadas em:
- dados disponíveis;
- quem decide.
A escrita surgiu há 7 mil anos por dois motivos objetivos:
- fomos nos espalhando por diferentes regiões e precisávamos de ferramentas de comunicação entre elas;
- e demanda de produção registros informacionais para que melhores decisões fossem tomadas em um território cada vez maior.
O ciclo, entretanto, é progressivo.
Melhor comunicação e mais significa que podemos crescer demograficamente ainda mais, ocupar ainda mais espaços e demandar novo ciclo por demandas de novas ferramentas de comunicação e informação.
O que nos leva a Revoluções Cognitivas na Macro-História, que nos permitam falar ainda com mais gente e gerar mais dados para tomar decisões melhores.
Porém, nessa escalada, temos problemas:
- muito antes das Revoluções Cognitivas temos crises de decisões cada vez piores e mais absolutistas;
- e mesmo que se queira melhorar as decisões faltam dados para decidir melhor;
- depois da Revolução Cognitiva, temos dados demais para que o antigo modelo do tomador de decisões seja eficaz.
Neste momento, surge a demanda por novo modelo social, político e econômico para alterar a tomada de decisões.
E aí promovemos mudanças sociais, políticas e econômicas:
- descentralizamos as propriedades para que cada vez mais gente cuide de seu próprio micro-território;
- descentralizamos as organizações para que possam atender cada vez melhor as demandas;
- descentralizamos a forma de tomada de decisões.
Foi o que vimos com a chegada da Palavra Impressa, que iniciou o ciclo da sociedade moderna.
E reiniciamos o processo em um patamar mais sofisticado, com mais autonomia das pontas em relação a um novo centro mais aberto do que o anterior.
Assim, caminha a tomada de decisões da humanidade.
É isso, que dizes?