A principal mudança que passamos hoje é da Ordem e Controle 2.0 para o 3.0.
Na Gestão, modelo de administração que estamos saindo, havia um centro, uma pessoa, que processava as demandas, via pedidos escritos, orais ou até por gestos e decidia o melhor caminho.
Era o modelo de Ordem e Controle 2.0, na qual se organizava processo de uma determinada maneira, a partir das ferramentas de trocas que tínhamos.
A grande novidade é a chegada de uma nova Ordem e Controle a 3.0, na qual não temos mais um gestor de carne e osso, que toma decisões.
Há uma nova linguagem dos ícones e cliques, com a qual as pessoas expressam vontades, desejos e padrões, que não conseguem mais ser interpretadas e processadas por um gestor de carne e osso.
Neste novo, devido ao volume de dados a ser processado, é feita por robôs administrativos, que usam a Inteligência Artificial para ajudar o Administrador 3.0, um Curador, decidir.
Os novos administradores 3.0 não trabalham mais diretamente nos processos, mas são programadores de robôs administrativos, que conseguem entender e processar cliques e ícones e decidir, a partir da Participação de Massa, coletada nas Plataformas Digitais Participativas.
Há uma nova forma de administrar processos, baseado em nova Ordem e Controle 3.0, que precisa de uma mudança radical de paradigmas.
Toda nossa concepção é recorrente de que precisamos voltar para um centro decisor, de carne e osso, gestor, e só então, podemos nos acalmar.
Mesmo em lugares que já estão praticando a Administração 3.0, a maneira de pensar do passado volta, como espécie de intoxicação que vai tendo que ser reduzida aos poucos.
É isso, que dizes?
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