O marketing é o campo de pensar e agir, que procura aproximar oferta e demanda.
O marketing varia conforme o mercado de trocas varia.
É importante perceber a grande guinada que está ocorrendo no Século XXI, influenciado pela Revolução Digital.
O século XX foi marcado por dois grandes movimentos:
- aumento demográfico radical;
- centralização de inovação e ideias.
Todo o marketing que foi pensado até aqui teve um forte viés centralizador. Havia uma oferta centralizada para uma demanda, digamos, domesticada.
O cidadão/consumidor aceitava uma série de imposições por falta de opção, informação e articulação.
Uma Revolução Cognitiva propicia radical e rápida revolta do cidadão/consumidor, em pequeno espaço de tempo.
Há uma migração de um tipo de marketing tradicional da imposição para um marketing da adesão.
Organizações não podem mais ser intransigentes, verticais, mas precisam ser dialógicas e horizontais.
Há um impasse nesse processo, pois o modelo atual das organizações, baseado na gestão, gerentes, alta taxa de verticalização é incompatível com a demanda do novo cidadão/consumidor.
Organizações precisam resgatar conceitos perdidos.
Precisam voltar a gerar significado.
A grande novidade do novo século é o surgimento do que podemos chamar de Marketing Conceitual, fortemente ligado ao movimento inovador, que não quer impor, mas ir criando produtos e serviços juntos com o cidadão/consumidor (até rimou).
É um tipo de marketing aberto, não fechado, que vai conversar e dialogar e não impor.
É uma mudança da água para o vinho.
É isso, que dizes?
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