No trabalho que tenho feito de mentoria para novas startups, me esforço para apontar o que é óbvio, mas nem sempre evidente.
Seres humanos têm necessidades permanentes e demandas variáveis.
Não podemos, sem que tenhamos mutações genéticas, alterar as necessidades humanas. O que ocorre é que estas necessidades, no tempo, geram diferentes demandas, que vão sendo resolvidas pelo antigo e atual mercado.
O novo empreendedor vem atuar nesse mercado para desembaraçar um nó existente.
Exemplo?
Se hoje existem jogos de computador é por que o ser humano gosta de jogar e não é de hoje.
A necessidade de jogar não surgiu agora, mas novas formas de jogo.
Quem investe em gameficação, por exemplo, atua sobre a necessidade humana de gostar de jogar que ganha nova demanda, a partir das novas possibilidades tecnológicas.
Assim, um empreendedor de games está suprindo a necessidade humana de jogar com outras ofertas.
Não está inventando a necessidade, que já existia, mas está oferecendo novas ofertas para velhas necessidades.
Um desenvolvedor de jogos é um fornecedor de serviços e produtos para a necessidade humana do jogo.
Quem vende jogos de tabuleiro, não eletrônico, vai perder fatias do mercado.
E aí vamos ao ponto.
Não existe na inovação, principalmente na disruptiva, alguém que não fique triste e perca o mercado.
Você quer que seu cliente aumente a taxa de felicidade, o que já não era mais possível com o antigo fornecedor.
Por isso, quando circulo nas mesas de mentoria, pergunto logo de cara:
“Quem você quer matar?”.
E aí vamos analisar o antigo fornecedor, suas falhas, seus problemas, seus custos, a infelicidade que está causando e que você vai resolver.
Um empreendedor é um caçador de infelicidades alheias e para isso terá que matar aqueles que estão causando infelicidade, oferecendo, assim, algo melhor.
É isso, que dizes?
Livro recomendado:
Compre aqui:
http://nepo.com.br/servicos