No domingo, vi uns garotos caçando Pokemon Go no Jardim Botânico. Era uma galera que nunca ia aparecer por lá.
Assim, o Jardim Botânico com os pássaros, insetos, árvores e plantas nunca tirariam aquela garotada de casa, mas o Pokemon Go, sim.
Não, nenhuma nostalgia ou melancolia. Goste de ver tendências.
Temos o início de uma nova cultura, que vai moldando a nova geração. A criação de algo que está sendo criado, em cima do que já existe: a terceira dimensão inventada, via celular ou mesmo óculos de realidade aumentada:
E muitas outras alternativas que prometem complementar o que vemos com criações. Isso seria finalmente o mundo virtual no real?
O que me chama a atenção é a cultura que vai se criando, pois há uma nova geração que não estranha que a realidade seja complementada por alguém, a partir de um determinado aparelho.
Já imagino um jogo em que você pode andar pela cidade e conhecê-la no passado. Um século, dois séculos, três séculos atrás?
Ou mesmo andar no Jardim Botânico e encontrar todas as espécies que um dia desapareceram.
Ou jogos, como já tenho visto, em que as pessoas jogam já na rua e não mais no computador.
Um simples jogo é uma preparação para algo que vem depois e não vai causar mais tanto estranhamento.
Uma brincadeira tecnológica acaba por virar algo para resolver problemas mais adiante. É uma preparação.
Imagine que se possa agregar a terceira dimensão a produtos, serviços, pessoas.
Uma menina vai encontrar alguém e já vê no seu óculos de terceira dimensão que ele é o maior galinha, segundo duas melhores amigas.
Ou que um restaurante tem um prato interessante, segundo dois amigos.
A ideia de um óculos que nos dá algo além do real abre uma nova possibilidade informativa que complementa a realidade de forma rápida.
Ou cria outra completamente diferente, tal como um jardim de dinossauros na praia de Copacabana.
A pensar mais sobre isso.