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Estamos vivendo agora os impactos da quarta linguagem de comunicação humana: a comunicação por ícones a distância pode ser considerada um salto na nossa Macro-História.

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Tal linguagem vai nos permitir criar novo modelo de Administração e começar a descartar a gestão, como já vem sendo feito nas novas organizações, tais como no Uber e similares.

A primeira linguagem foi a dos gestos, a segunda a oral, a terceira a escrita e agora a por ícones, que só é possível no mundo digital.

A linguagem dos ícones, permite que de forma mais rápida e fácil qualquer um possa comunicar algo e viabilizar que muito mais gente (incluindo desconhecidos) tome decisões mais qualificadas.

Podemos com ela, aumentar a velocidade das decisões e contar com a experiência de muito mais pessoas.

O Waze é outro bom exemplo do seu potencial.

Podemos dizer que novas linguagens sempre ampliaram a qualidade das decisões coletivas. Um povo que passou a falar e depois a escrever conseguiu no tempo tomar decisões melhores.

E evoluiu seu modelo administrativo.

A passagem dos gestos para a oralidade foi salto gigantesco para a espécie, que nos legou as aldeias fixas e a agricultura. Foi a possibilidade do fim de nomadismo para várias tribos.

A escrita possibilitou as civilizações, as grandes religiões e iniciou o processo que ia culminar no boom da escrita impressa, que formou a sociedade moderna.

A linguagem dos ícones a distância permite que muito mais gente possa, de forma muito rápida e simples, qualificar pessoas, produtos, serviços e ideias.

Abre novo ciclo civilizacional, pois até então o processamento das antigas linguagens (oral e escrita) demandava uma pessoa de carne e osso para receber demandas, processar e despachar, o principal papel de muitos gerentes.

As linguagens disponíveis definem a estrutura administrativa do Sapiens, que precisa, com o aumento da complexidade, ter novas formas de decisão mais qualificada.

A linguagem dos ícones nos permite processar demandas e avaliações, que antes não eram possíveis, que são feitas via participação e a qualificação de massa.

O Uber e similares só são possíveis com o uso intenso da quarta linguagem, que viabiliza que decisões sejam tomadas por muito mais gente sem a necessidade de processamento central.

Tal linguagem só foi possível  com todo o aparato que criamos, desde as redes de comunicação e informação, os equipamentos fixos e móveis e a cultura gradual que fomos criando em torno disso.

Podemos dizer que a quarta linguagem nos possibilita praticar a Curadoria Digital, novo modelo de administração em que muito mais gente pode participar das decisões, sem trazer prejuízo para os processo como antes.

Na linguagem por ícones temos novo tipo de rastros digitais deixados para que muito mais gente (que nunca se conheceu )ajude aos demais a tomar decisões, desde a compra de uma bateria no Mercado Livre como alugar um quarto no AirBnb.

É essa a grande novidade, a maior de todas, do mundo digital, que nos permitirá alterar as organizações de todos os tipos, incluindo a política.

Existem várias outras mudanças agregadas?

Sim, mas nada se comparará no futuro a chegada de uma nova linguagem humana, que permite novo modelo de administração mais descentralizado e participativo.

O novo modelo social, político e econômico vai girar em torno dessa nova possibilidade.

Pós-escrito do livro:

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Baixar aqui.

3 Responses to “A quarta linguagem humana e os impactos na administração”

  1. […] Controle 3.0 só se viabiliza em função da chegada dos ícones participativos (que chamo de Quarta Linguagem), que permite agilidade, descentralização, transparência, sem perda de […]

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