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Não vejo futuro no termo Economia Compartilhada.

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Parte-se do princípio que nunca foi e agora é.

Isso é falso.

Vejamos a origem:

“Ela se forma do Latim COM-, “junto, com”, mais  PARTICULA, “parte pequena”, diminutivo de PARS, “parte”.”

São partículas que trabalham juntas.

Vejamos, por exemplo, um pão de forma.

Trigo + moagem + transporte + empacotamento + venda

Quantas partículas são necessárias para você comer um sanduíche com pão de forma?

Como sempre partilhamos desse jeito, já achamos que é natural esse tipo de partilha.

O que ocorre hoje na Internet é outro tipo de partilha, que incorpora a quarta linguagem dos ícones a distância. 

E que nos permite, através dos rastros dessa nova linguagem, confiar em pessoas que não conhecemos, pois temos hoje a possibilidade de criar um Karma Digital.

Eu posso compartilhar o que não podia antes, pois eu passo a confiar em quem não era possível antes. É isso que constrói o novo modelo de administração usado pelo Uber, AirBnb, Waze, etc.

O que temos hoje é a Economia 3.0, que permite o compartilhamento e trocas com desconhecidos e muito mais gente, graças à nova linguagem que surge e permite aumento radical na taxa de confiança entres desconhecidos a distância.

O ser humano não está mais bonzinho, ou mais participativo ou colaborativo, apenas hoje pode, com confiança maior, faz o que a linguagem anterior não permitia.

Assim, chamar a atual Economia de Compartilhada é chover no molhado.

Para ser preciso, podemos dizer que é uma Economia Digital, ou Economia dos Ícones a distância. Mas com certeza a novidade não é O compartilhamento, mas a nova forma que temos agora de compartilhar.

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