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Qualidade de ensino: a minimização e a descentralização dos roteiros educacionais (currículos)

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Tudo será revisto depois da Revolução Digital.

E temos que nos perguntar por que aprendemos.

O que é necessário realmente e o que é secundário e deveria ser opcional?

Já defendi que o Ensino 3.0 vai se concentrar nos roteiros educacionais, já que tanto o conteúdo e a certificação estão se descentralizando.

O melhor roteiro, digamos de qualidade, é aquele que oferece o caminho mais curto e mais eficaz para se chegar a determinado ponto do aprendizado esperado.

Muitos dirão que para tal ponto é preciso isso e aquilo.

A ideia é de que alguém, num centro qualquer, tem que definir o que é melhor para as pessoas para se chegar a algum lugar é algo que ficará no século XX.

O roteiro do ensino 3.0 dependerá da experiência acumulada de quem já passou e vai deixar um rastro para quem virá, indicando os melhores atalhos.

Os robôs educacionais usarão essa massa de dados para ajudar aqueles que virão para percorrer o caminho mais curto, em menor tempo, com os melhores resultados.

No fundo, o que ocorrerá no Ensino 3.0 é a velha máxima da economia: o menor custo com o maior benefício.

Não haverá mais um centro definidor de roteiros, no qual fulano para chegar a tal lugar deve percorrer de forma obrigatória tais e tais passos.

O problema da qualidade de ensino hoje, do ponto de vista de roteiros, é justamente as curvas burocráticas que aqueles que querem definir os currículos educacionais acham importante, a partir da sua concepção e muitas vezes interesses.

Uma qualidade de ensino passa justamente por encurtar caminhos, a partir da experiência de quem já passou por aquilo e viu os resultados.

Aquilo que podemos dizer que é supérfluo será opcional na cada de cada um.

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