Muita gente agora quer, no futuro, só políticos honestos no Brasil.
Independente do que a pessoa pensa, o que se quer é votar em quem é “de confiança”.
O problema é que existe duas coisas ai.
- Uma é a forma que cada pessoa vê a sociedade e o modelo de transparência e participação social. Que seria o projeto político.
- A outra é como a pessoa vai se inserir nesse projeto político.
O que estou a defender é de que o sistema corrompe o cidadão.
- E quanto mais o sistema for fechado, centralizado e pouco transparente, mais a taxa da desonestidade vai subir.
- E quanto mais o sistema for aberto, descentralizado e transparente, menor será a taxa da desonestidade.
Assim, votar em uma pessoa que aparentemente tem boa vontade e é, digamos, uma pessoa que mostra uma alta taxa de honestidade de sua vida, tem que vir acompanhado do projeto político dessa pessoa.
Aponta para a centralização ou a descentralização?
O Brasil é um país primitivo em pensamento político e isso atinge a todos os segmentos sociais. Éramos ingênuos e todos achávamos que havia pessoas do bem que iam resolver os nossos problemas.
Estamos vendo agora o que deu esse tipo de pensamento.
Pessoas que defendiam uma proposta de sistema fechado e centralizador, como são os bolivarianos, acabam por deixar que tudo aconteça no reino da corrupção.
O salto de qualidade que temos que dar pós-PT é justamente deixarmos de acreditar apenas em pessoas, mas começarmos a procurar conceitos.
A política não foi inventada na semana passada e existem correntes que defendem, há séculos, a transparência e a descentralização.
O que está faltando no quadro atual é uma revisão dessa transparência e descentralização para que possamos usar os novos recursos digitais.
Isso é o que aponta o descentralismo 3.0, ou o pós-liberalismo.
Sugiro conhecer mais para evitarmos chegar daqui a 20 anos no mesmo ponto que estamos agora.