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Este debate com a Juliana no Clube 2015 está interessante:

  • Diria que tudo que em nós é animal, é mais óbvio.
  • E que tudo que nos é humano é mais complexo.

Quando temos muitas mudanças é preciso recorrer ao lado animal, pois é este lado que nos amarra, prende e nos torna mais simples de nos ver.

Não vamos, a não ser que tenhamos mudanças genéticas provocadas por tecnologias, deixar de nos alimentar, reproduzir, aprender, consumir, nos mover, etc.

Assim, temos uma relação umbilical, como todas as espécies, com o tamanho do bando e as formas voláteis, que só os humanos têm, de alterar ao longo do tempo modelos de comunicação e governança.

Isso me parece óbvio agora e nem tanto para o século que passou, em função da Revolução Cognitiva e a velocidade e qualidade das mudanças.

complexidade (4)

O que é complexo é as variantes que esse tipo de mudança terá.

E isso torna o horizonte mais nublado, que são as idiossincrasias humanas diante destas mudanças óbvias.

  • Ou seja, o que é óbvio não pode determinar o que é complexo.
  • Porém, uma pseudo-complexidade não pode evitar que possamos nos debruçar no que é óbvio.

É dessa relação obviedade-complexidade que os estrategistas mais sofisticados poderão ajudar a sociedade a ir adiante.

Um tempero difícil, mas fundamental.

Ninguém disse que era simples.

A-Complexidade-É-Inimiga-Do-Sucesso-00

Porém, também não impossível.

É isso, que dizes?

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