O ser humano é a única espécie que altera a sua complexidade demográfica.
Os outros animais criaram uma relação de sobrevivência baseada na quantidade de membros.
Cada espécie tem um modelo de comunicação e governança adaptados para o tamanho da espécie.
Uma alcateia de lobos é sustentável para um determinado número de indivíduos, bem como uma manada de zebras ou um colônia de formigas.
O ser humano não é uma espécie natural, guiada por instintos. É uma espécie artificial, uma tecno-espécie que consegue, a partir da adoção de novas tecnologias, superar barreiras e quebrar limites demográficos.
Somos a única espécie que altera a base de sua estrutura de sobrevivência (comunicação e governança) ao longo do tempo.
A história da nossa governança é baseada em criação de intermediações, crescimentos demográficos, em função da nova sofisticação da governança e novas crises de intermediação.
Falta-nos tecnologias que permitam que possamos superar, de forma sustentável, a intermediação de plantão e entramos em um processo de crise, até que consigamos ferramentas para alterar a governança.
Assim, vivemos, pela ordem:
- – aumento do crescimento demográfico, em função da intermediação mais sofisticada;
- – crises da intermediação;
- – latências por Revoluções Cognitivas;
- – Revoluções Cognitivas;
- – criação de novos modelos de intermediação;
- – aumento do crescimento demográfico, em função da intermediação mais sofisticada;
- – crises da intermediação.
Assim, nossa espécie transita, passa pelos modelos de governança, similares aos dos animais, conforme o tamanho da população.
O intermediador de ontem, que cumpriu um papel, se torna obsoleto hoje. O modelo de intermediação, que estrutura toda a sociedade se torna obsoleto quando saltamos de complexidade demográfica.
Revoluções Cognitivas tornam possível a criação de um novo modelo de intermediação mais sofisticado, incorporando das outras espécies novas formas para que nossa sobrevivência seja possível.
- Saltamos, assim, das pequenas manadas para as grandes mandas, até a chegada da república, saindo da monarquia;
- E agora vamos sair das grandes manadas para imitar o modelo de organização das formigas, através de rastros digitais.
Assim, vivemos hoje a crise dos atuais intermediadores que eram eficazes para um mundo muito menor.
Perderam o prazo de validade e estão sendo gradativamente substituídos pelo novo modelo de Governança Digital, que se baseia na Colaboração de Massa, que imita claramente a forma de organização das formigas.
É isso, que dizes?