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Uma saída para a Folha, caso mantenha a política, é premiar os compartilhadores.

A Folha de São Paulo é o único jornal brasileiro que conheço que resolveu adotar o modelo NYTimes para acesso a seus artigos.

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Pior que a Folha só o Valor, que não permite acessar as matérias por completo.

O Valor até consegue um certo sucesso, pois é um jornal de nicho, quase monopólio no país, com um perfil próprio, de pessoas menos afeitas à tecnologia.

A Folha, entretanto, concorre com o Estadão, O Globo, Veja e todo o noticiário brasileiro.

Assim, muita gente que quer ler a Folha, via digital, tem que pagar um valor mensal.

O modelo, igual ao do NYT, prevê que você possa acessar 10 artigos sem aparecer um anúncio que inviabiliza a leitura.

O que acaba acontecendo? Você usa um browser anônimo ou abre uma guia anônima e lê o jornal sem restrição, quando chega as 10 matérias, no mesmo dia, basta reabrir o browser que tudo volta ao normal. Ou seja, para quem tem um pouco mais de habilidade é um esforço inútil de proibição.

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Eu uso no Android, o Dolphin Zero, que me permite fazer tudo isso, mas me dificulta muito o compartilhamento de matérias.

Ou seja, a Folha aposta na qualidade, mas deixa de ser competitiva na distribuição de seu conteúdo pelos leitores, criando um hábito de leitura da concorrência e restringindo a sua entrada nas Mídias + Sociais.

Obviamente, que o jornal deve ter seus dados e isso deve estar compensando de alguma forma, do ponto de vista financeiro, não sei se na criação de novos públicos mais jovens mais adiante.

Uma saída para a Folha, caso mantenha a política, é, por exemplo, premiar os compartilhadores.

O usuário pode “pagar” em dinheiro ou pela quantidade de compartilhamentos, quanto mais compartilha, mais pontos ganha e continua a usar de graça.

Quem lê e não compartilha, pagaria.

Dentro do que pensam, que acho que é um erro estratégico, seria uma saída.

Qual seria a saída de longo prazo mais eficaz?

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Um startup de inovação do grupo para criação de projetos completamente novos em plataformas digitais colaborativas, quase um Facebook de notícias, onde colunistas/repórteres oficiais e colunistas/repórteres populares competiriam/colaborariam, via colaboração de massa e reputacionismo, com anúncios a La Google

É isso, que dizes?

 

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