Podemos dizer que nossa espécie vive, pela primeira vez os efeitos radicais, de um pico populacional.
O salto em 200 anos de 1 para 7 bilhões nos ensina muita coisa.
Mais gente é sinal de mais complexidade, tanto em quantidade como em qualidade.
Só há duas formas de lidar com o aumento de complexidade:
- – a mais simples – concentrar o poder;
- – o mais sofisticado – desconcentrar o poder.
O poder será concentrado até o momento que tenhamos ferramentas para descentralizá-lo com sustentabilidade.
Isso só é possível quando criamos novos Ambientes Cognitivos, empoderados por novas Tecnologias Cognitivas.
Neste momento, podemos começar a dar mais poderes para as pontas para tomar decisão.
Todo o movimento que assistiremos no século XXI na sociedade será na direção da descentralização de poder, através das novas ferramentas digitais em rede.
Com elas, é possível liberar a diversidade, pois temos mais elementos para gerenciá-la, através da colaboração de massa.
Não adianta pedir que as pessoas sugiram mudanças, se não há capacidade gerencial de processá-la.
Quando isso não acontece, o que se faz ou é fingir que vai se resolver, ou simplesmente não se pede.
Novas organizações produtivas que estão surgindo são aquelas que usam o Reputacionismo Digital, que permite criar uma comunicação matemática para que essa conversa seja novamente possível.
Assim, não é a Internet que vai mudar o mundo, mas o potencial que ela abre para que mais gente possa participar com a sua diversidade para que lidemos de forma mais sustentável com o radical aumento da complexidade.
É isso, que dizes?