Estamos intoxicados pela Estratégia Indutiva.
- A indução parte dos fatos para os conceitos;
- A dedução parte dos conceitos para os fatos;
- A indução é boa para mudanças incrementais;
- A dedução é indicada para mudanças disruptivas.
Hoje, em função da Contração Cognitiva do século passado, as organizações estão intoxicadas pela Estratégia Indutiva, a saber:
- – visão de curto prazo;
- – foco nos concorrentes;
- – mudanças incrementais no mercado;
- – olha-se para os fatos e não se procura conceitos;
- – olha-se para as tendências ou modismo e raramente para as latências.
A indução é ótima ferramenta para momentos de continuidade, mas um veneno em tempos de ruptura.
A Estratégia Dedutiva parte de teorias, que formam conceitos.
Por que a dedução permite ver mais longe?
- A dedução consegue ver melhor as necessidades humanas e as latências que algo que não está sendo realizado pode ter no futuro.
- A indução vê apenas aquilo que já saiu da “toca”. Ou seja, o que já está evidente e não por acontecer.
Quando conseguimos perceber latências que ainda não viraram tendências, podemos nos antecipar muito no tempo.
E, com isso, criar estratégias mais eficazes na ruptura, onde latências completamente novas e desconhecidas vão aparecer, a partir de novos produtos e serviços que serão oferecidos, daqueles que enxergam antes.
Podemos dizer, assim, que a indução trabalha com tendências ou modismo que já estão acontecendo e a dedução com latências de algo que vai acontecer.
Em grandes rupturas, não é suficiente olhar para as tendências, pois não sabemos se é um modismo que vai passar ou é algo que vai se perpetuar.
A dedução permite ir mais longe, pois cria uma teoria, detalha forças e, com isso, permite projetar as latências mais adiante.
No momento atual, com a Revolução Cognitiva Digital o estrategistas dedutivo ganha enorme valor e o indutivo o perde.
É isso, que dizes?
Digo apenas que estou louca para desenvolver essa capacidade… por enquanto é só.