Vou dar alguns palpites.
- Não conseguimos guardar muita informação ao mesmo tempo, a “coisa” tem que ser aos poucos;
- O que estudamos tem que ser colocado dentro de uma narrativa pessoal em que incorporamos o discurso do outro ao nosso, com nossas palavras (sabemos que isso funciona quando aquilo sai naturalmente);
- E é preciso colocar a narrativa pessoal na nossa vida.
Sugiro aos meus alunos ter um blog, pois isso ajuda a sedimentar a narrativa pessoal.
Mas além do blog é preciso viver a narrativa pessoal que vai sendo criada, ao pensar com a própria cabeça.
Ou seja, se você cria uma narrativa pessoal e a sua vida vai em outra direção.
Há um processo de alienação.
E isso impede que se consiga colocar a narrativa na vida.
Boa parte dos meus alunos, que se encanta com as minhas ideias, um bom tempo depois não é capaz de reproduzi-las.
Uma sensação boa fica, quase uma aula motivacional.
O problema é que como eu falo de um futuro que virá, mas não veio ainda e as pessoas trabalham em um presente alienante, a vida faz com que eles voltem para uma narrativa original.
- Ou seja, não adianta aumentar a quantidade de informação se você não cria a sua narrativa e vai pensando com a própria cabeça;
- E não adianta pensar com a própria cabeça se a sua vida objetiva não é próxima da subjetiva.
Triste, mas realidade.
É isso, que dizes?
Um dos motivos, pelo qual, acho totalmente necessário estar produzindo algo (de preferência, trabalhando) na área em que está estudando, isso obriga você a por em prática os aprendizados da saua de aula e, consequentemente, absorvê-los. Acho muito válida a ideia de criar um blog como exercício. Fiz até o meu http://alexpublicidade.com.br/blog
🙂