Não faz muito sentido falar em macro economia depois que começamos a pensar em termos de Eras Cognitivas, pois temos três instâncias diferentes que vão guiar os sistemas econômicos:
- A macroeconomia – que são as mudanças que teremos, a partir da chegada de novas Eras Cognitivas;
- A mesoeconomia – que seria o que chamamos hoje a macroeconomia;
- E a microeconomia – igual ao que é hoje.
A questão que está colocada é de que, diferente do que achávamos, a economia não é a última instância das mudanças, mas é subordinada ao Ambiente Cognitivo de plantão.
A espécie vai se utilizar dos melhores recursos disponíveis para sobreviver e isso implica na forma de decidir (governança), controlar (gestão) e produzir (operação).
E isso vai moldar o sistema econômico, a partir das unidades produtivas, tivemos, assim, no passado recente:
- Feudalismo – baseado no feudo;
- Empresismo (chamo assim o capitalismo) – baseado nas empresas;
- Cooperativismo – o que virá adiante que são as cooperativas digitais.
Podemos analisar as duas propostas de sistemas políticos-econômicos, com ou sem propriedade privada, tanto o capitalismo (chamo de empresismo) quando o comunismo foram baseados no modelo de governança e gestão compatíveis com a Era Cognitiva.
Modelos verticais, com gestão baseada em hierarquia fixa e rígida, com instâncias intermediárias de decisão.
Era o melhor que tínhamos com as ferramentais disponíveis até a chegada da Internet colaborativa.
A nova Era Cognitiva nos traz:
- Novo modelo de governança;
- Que nos leva a um novo modelo de gestão;
- E por sua vez a um novo modo de operação.
A cultura trazida por essa nova forma de produção nos leva à cultura do cooperativismo que será:
- – fortalecimento do poder das pontas;
- – descentralização da produção;
- – fiscalização maior da sociedade;
- – novo ciclo de princípios sociais;
- – descentralização do capital.
É isso, que dizes?