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Fiz uma revisão aqui dos conceitos.

two 3d humans carry a home in their hands

Vimos que podemos e devemos trabalhar com duas ciências que têm metas diferentes.

  • Esse debate é importante, pois a discussão sobre epistemologia tende a trabalhar com a ciência como se tivesse sempre o mesmo objetivo. Fica também uma discussão como se chegar a verdade.
  • E os pragmáticos ou empiristas defendem o conceito de ciência em torno de problema.
  • A questão, entretanto, a meu ver, é de observar que o ser humano trabalha com duas angústias distintas que o move a conhecer e isso nos traz duas ciências.

A saber:

  • Uma que transforma a realidade em que as ações terão um resultado prático mais adiante seja na melhoria da visão ou de ação diante de um problema real do qual podemos agir sobre ele.
  • Outra que só a observa, pois, até um dado momento, não interfere no seu objeto de estudos.

Assim, estava chamando de Ciências da Curiosidade e da Sobrevivência, mas acho que são angústias da Curiosidade e da Sobrevivência que nos move, mas as ciências podem ser chamadas de outra maneira:

  • – dos assuntos – que apenas são observados não passíveis de transformação;
  • dos problemas – que podem ser alterados.

ciencia34

Quando tiver uma determinada pesquisa deve-se perguntar.

O tópico a ser estudado permite alteração?

  • Se sim, trata-se de um problema que pode ser alterado que visa em alguma instância suprir a angústia da sobrevivência.
  • Caso não, como os buracos negros no céu, o estudo da história antiga, dos hábitos dos golfinhos, estamos diante apenas de um assunto que visa suprir a angústia da curiosidade.

Esta definição vai ser bastante útil quando?

A saber:

  • Na métrica para avaliação do resultado do trabalho;
  • O modelo de repasse do conhecimento.

ciencia35

 

Assim, podemos dizer que:

Nas Ciências dos Assuntos, temos:

  • Métrica –  análise da linguagem, através de lógica mais ou menos consistente entre a consistência (interna e externa);
  • Repasse do conhecimento – tende a ser mais vertical e conteudista, pois o que vai ser repassado são dados e informações de observações do qual a turma será mais passiva diante do tópico a ser estudado.

Nas Ciências dos Problemas, temos:

  • Métrica –  análise da linguagem, através de lógica mais ou menos consistente entre a consistência (interna e externa) + melhoria de visão e ação nos produtos e serviços que serão gerados. O que nos permite aqui trabalhar mais com a Sofrimentologia;
  • Repasse do conhecimento – tende a ser mais horizontal e participativo, pois o problema abre para diversas possibilidades de solução e pode-se ter mais margem de experimentação.

Isso permite definir linhas de conduta, evitando que tópicos que exigem mudanças na sociedade sejam tratados como assuntos e vice-versa.

É isso, que dizes?

One Response to “Ciência dos assuntos e dos problemas”

  1. Nailton Monteiro disse:

    Muito bom! O uso dos esquemas deixou as ideias bem claras. Acrescentaria a importância de um repertório básico de conhecimento de base para a resolução dos problemas.

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