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Muitos me cobram comprovações de algumas ideias.

Picada-de-Cobra-Como-Reagir

Não tenho.

Nenhuma teoria nova e disruptiva, muito diferente, começa com comprovações.

Uma teoria é como uma cobra.

A cabeça é a intuição filosófica e no rabo vem a comprovação.

Tais intuições precisam mostrar que existe alguma lógica para começar a montar o castelo de cartas.

E como se faz isso?

Arrumando a lógica e apresentando para as pessoas, conversando.

Analisando se há algum senso.

Estou maluco, viajando?  X  faz sentido, vou em frente?

cofre-equipamento

Uma teoria disruptiva, assim, começa por fazer determinadas combinações do “cofre” diferente das senhas tradicionais.

Uma teoria nova é como um trator em uma estrada que abre uma picada onde antes nada existia. Aponta que há possibilidade de forças que antes não estavam sendo relacionadas, o sejam.

O papel de uma teoria, assim, é:

  • – mostrar que existe uma lógica externa, com novas relações entre  novas e velhas forças;
  • – mostrar que existe uma lógica interna, entre a narrativa da própria teoria.

Uma teoria disruptiva e nova abre, assim, um novo campo de pesquisa que está apenas começando e não sendo concluído. É uma hipótese e não uma conclusão.

A partir dele, como premissa, mais gente pode se sentir atraído para ir mais fundo, abrir novas ruas paralelas, asfaltar outras, colocar postes, ir urbanizando a estrada de barro.

floresta

Assim, quando estamos diante de uma teoria nova e disruptiva, temos apenas que ver se há algo de coerente no que está sendo dito, uma lógica inicial.

Por aí, que dizes?

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