Há uma relação de causa e efeito entre problemas e Revoluções Cognitivas.
Quando há concentração de ideias, as respostas para os problemas vão se tornando padrão.
O padrão das respostas viram assuntos.
E há uma tendência de se trabalhar a produção e disseminação do conhecimento em torno de assuntos. Isso é possível, pois o controle das ideias, criam uma baixa taxa de inovação.
Todo o modelo de produção de conhecimento (ciência) e de transmissão de conhecimento (ensino) tende a ser modulada por assuntos.
Note que há uma relação da expressão de sofrimento vinda de fora para dentro da sociedade para as organizações de ensino e pesquisa, como vemos na figura abaixo:
Em um momento de Contração Cognitiva o desenho tende a ser desta forma:
Note que os problemas que estão sendo discutidos nas organizações expressam uma baixa taxa de sofrimento de fora para dentro, tendo pouca prioridade.
A tendência é que, ao longo do tempo, os problemas vão perdendo a prioridade de estudos e a tendência é ir mais e mais para um estudo e disseminação de assuntos, que são problemas que foram resolvidos no passado e que vão sendo repetidos.
O estudo e a pesquisa por assuntos tem como características:
- – baixa taxa de solução de sofrimentos de fora para dentro;
- – compatível com baixa inovação;
- – fortalecem a estrutura de poder das organizações, pois há quem domina os assuntos sem a possibilidade de medição de sua eficácia na sociedade.
Quando temos uma Revolução Cognitiva há um aumento de canalização da sociedade, aumentando a expressão do sofrimento que antes estavam invisíveis, aumentando gradualmente o fluxo e revertendo as prioridades:
- Assim, o estudo de assuntos será predominante na Contração;
- E o de problemas na expansão.
Obviamente, que haverá ainda em cada Revolução Cognitiva, a partir de seus novos códigos uma adequação para uso intenso das novas Tecnologias Cognitivas disponíveis.
É isso, que dizes?