A Teoria U é legal.
Bem próxima do Design Thinking.
Logo teremos um batalhão de pessoas vendendo Teoria U nas organizações, assim como estão vendendo o Oceano Azul, que está na mesma linha.
Lideranças mais abertas, inovadoras, criativas e voltadas para o cliente.
O problema é que temos duas escalas de atuação:
- As estratégias que movem a governança;
- As operacionais que lidam com o que foi definido pela governança.
O que precisamos hoje é compreender que o digital nos traz uma nova governança mais aberta e isso tem que ser abraçado como um todo pela organização.
A lógica da atual Governança é a do século XX:
O lucro é o objetivo da atual organização e seus acionistas investem dinheiro para tirar dinheiro.
Ponto.
O problema que para que isso se mantenha você precisa de:
- – um cliente pouco consciente, pouco articulado e pouco atuante.
- – e um mercado controlado e pouco inovador, com cláusulas de barreira fechadas.
O mundo atual cria uma incompatibilidade central entre o modelo da atual governança e a nova que surge, na qual a Teoria U se encaixa perfeitamente.
Como tenho feito e trabalhado, não conseguimos implantar a nova Governança na velha, são duas coisas incompatíveis.
Fruto de uma Revolução Cognitiva que no passado durava décadas, agora reduziu a anos.
Tenho insistido que enquanto as organizações não compreenderem que devem colocar a sua estratégia a serviço da força principal que está movendo o mundo: uma governança para outra, os projetos operacionais, com as melhores intenções, serão dinheiro jogado fora.
É isso.