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Quando começamos um projeto totalmente do zero é certo que vamos errar bastante.

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Ele é, na verdade, feito para isso.

O que eu NÃO faria de novo:

  1. fundamental, desde o início, criar um curso personalizado para o alto escalão, diretores e gerentes, que acabam não tendo tempo para participar das turmas para uma disseminação dos conceitos, pois o projeto é fortemente estratégico e não operacional. (Este curso é feito individualmente ou em pequenos grupos para apresentar os conceitos e dirimir dúvidas.)
  2. formalizar no menor curto de tempo o laboratório, destacando um profissional para ser full time e estabelecendo os critérios de liberação de tempo parcial dos demais com todos os gestores;
  3. alinhar muito bem expectativas de prazo, pois existe uma grande curva de aprendizado filosófica, teórica e prático. O investimento em mudança de modelo mental é grande e os resultados mais concretos e consistentes deverão ser projetados no médio prazo, em torno de dois anos;
  4. combinar reuniões de avaliação do projeto ao final de cada etapa da capacitação para avaliação dos rumos do projeto;
  5. garantir que haja, pelo menos, um desenvolvedor full-time dentro do laboratório para os projetos iniciais, complementados pelo tempo parcial dos demais, estabelecidos como, no mínimo de 10% e esse número vai crescendo, conforme a demanda dos projetos;
  6. não confundir a dedicação de 10% de projetos inovadores individuais de cada servidor com projetos corporativos, que são duas coisas diferentes;
  7. não confundir o espaço da capacitação com o espaço do laboratório. É fundamental que sejam reuniões presenciais em dias separados. Depois de formada a primeira turma, o multiplicador deve evitar de ir na reunião do laboratório que deve funcionar sozinho. Só indo para ajudar nos maiores impasses;
  8. existe uma questão de conceito. Na teoria, estamos falando de laboratório de migração para a nova governança, mas na metodologia acaba se transformando em laboratório de inovação colaborativo digital, ou algo parecido. O nome pode ser alterado, mas os inovadores digitais não devem perder de foco o perfil de migração do laboratório;

 

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