O desafio de um Profissional Incentivador de Migração para a nova Governança não é fácil, quando estamos falando de capacitar migrantes (aqueles que estão trabalhando e operaram bastante tempo na atual Governança).
- Temos que levar um profissional do ponto “a” – visão e ação na atual governança;
- E conduzi-lo para que possa exercer o “ponto b” – visão e ação para a nova.
(Não estou falando aqui de capacitar jovens que estão imersos e são nativos digitais, pois a preparação para eles é de outra natureza.)
O desafio é de várias ordens.
- Modelo mental – do modelo fechado para um mais aberto, que facilite maior abstração para lidar melhor com um mundo mais complexo e dinâmico, o que exige maior abertura para melhor a capacidade de argumentar e dialogar em grupo;
- Filosófico:
- do ponto de vista ético, problematizar o compromisso e uma vida mais significativa;
- do ponto de vista epistemológico, ser capaz de separar o que é percepção de realidade.
- Teórico – apresentar os conceitos da nova Governança na história e seus possíveis desdobramentos;
- Metodológico:
- sobre o laboratório: detalhamento de como é o trabalho em um laboratório de inovação, por que implantá-lo e não um departamento. Suas premissas, formas de trabalho, objetivo;
- sobre a análise de problemas e sua pertinência para o desenvolvimento de Plataformas Digitais Colaborativas;
- E o detalhamento do que é e como se constrói uma Plataforma Digital Colaborativa e seus três elementos: o gestor 3.0, a colaboração e os robôs.
Isso implica uma capacitação mais longa e um reforço de aulas para turmas avançadas para reforço dos conceitos.
A curva de aprendizagem e ação para uma da migração desse tipo é bastante mais longa do que os modelos tradicionais.
É isso, que dizes?