Podemos dizer que uma inovação precisa negociar com o passado e isso implica em um esforço.
Tudo que implica esforço tem um custo, pois alguém (ns) terá que dedicar um número de horas para negociar uma determinada mudança.
O pessoal da gestão da mudança lida com isso.
- Equipe de desenvolvimento da inovação – há um esforço para desenvolver e inovar que é da ordem do pessoal de produção.
- Equipe da negociação para preparar o ambiente para receber a inovação (que chamam de gestores da mudança) – E há um esforço para convencer e preparar que é da ordem do pessoal da negociação da inovação.
Não existe inovação, como disse aqui, sem custo de negociação.
Quanto mais disruptiva for a inovação, mais resistência e estranhamento ela vai causar e maior será o esforço a ser empregado para a negociação.
Aplicando a taxa aos projetos de Inovação Disruptivos para a nova Governança que estamos envolvidos, diria que quando imaginei a metodologia de implantar laboratórios de migração para a nova Governança propus algo FORA dos muros tradicionais da organização, pois a Taxa de Disrupção é muito alta e isso implica em uma maior Taxa de Resistência à Inovação.
Assim, o isolamento ajuda a permitir que o esforço seja feito em separado, mas isso não implica que não haverá a negociação na organização, pois o espaço separado ainda pertence a organização e isso exige um esforço para que os recursos sejam alocados ali.
É preciso passar pelo convencimento em um esforço de negociação não de cada projeto de inovação para a nova Governança, mas da própria criação do espaço separado.
É isso, que dizes?
Te mandei uma entrevista que fala sobre isso, sobre o que está acontecendo na França.