O fim da Idade Média é bastante similar ao movimento que estamos vivendo hoje, nas devidas proporções. Quem quer projetar de forma eficaz o futuro, tem esse caminho histórico maravilhoso, pouco explorado pelos estrategias de plantão.
Durante a Idade Média houve a consolidação do Altar como o grande canal de comunicação de massa (podemos brincar de missa). 🙂
Como isso foi possível?
- 1- se estabeleceu um livro único, a bíblia que serviu de base para a doutrinação no altar;
- 2- resolveu-se mantê-la em latim para que a interpretação pudesse ser restrita a poucas pessoas intermediadoras, tal com os padres;
- 3- as alterações do texto base eram feitas por poucas pessoas que estabeleciam os critérios das mudanças, através de concílios, cada vez mais polêmicos e mais distantes das filosofias originais.
Todos que questionavam aquela verdade, dogma, estavam sujeitos a serem presos e/ou mortos, pois havia uma heresia em questionar as ideias consolidadas pela Mídia de Missa.
A prensa, em 1450, vem quebrar esse poder.
É por isso que passo o filme Lutero em sala de aula, pois vemos exatamente como se dá a luta de uma mídia descentralizada, que quer ter o direito de:
- – Circular ideias;
- – Interpretar a realidade de forma distinta;
- – Questionar o poder vigente.
A luta de Lutero é justamente a dos outros Divergentes da Expansão Cognitiva, após um longo período de Ditadura Cognitiva, no qual as organizações estavam com uma alta Taxa de Ganância, vivendo ao extremo o seu Narcisismo Organizacional.
O filme ajuda a entender melhor aquela Ditadura Cognitiva, baseado no Atar, um Meio de Comunicação de Missa para o agora Rádio, Tv e Grandes jornais, os Meios de Comunicação de Massa.
Ali, se vê o que uma Contração Cognitiva é capaz de fazer e o início do movimento de Expansão Cognitiva, que vai detonar as mudanças que se seguiram até a Revolução Francesa, já no final do Século XVIII.
É isso, que dizes?
Sugiro complementar com este áudio, que foi o debate em sala de aula este semestre:
[…] média o mesmo peso que a televisão no século passado, que Luli chamou de Idade Mídia – (Ver mais aqui) – […]