O epicentro de uma nova Governança da Espécie é a capacidade que temos de criar uma nova maneira de pensar mais compatível com os novos Tecno-códigos que surgem.
Muita gente joga pedra no método cartesiano, mas não percebe que ele foi um GRANDE SALTO diante da maneira de pensar da Idade Média.
A ideia básica, onde Bacon e Espinosa, tem um papel, é a tentativa de usar de forma mais metódica a razão. A razão só poderia ser ampliada se houvesse um novo modelo mental de pensamento, que é a base para uma nova Governança da Espécie que desponta.
Houve uma rejeição ao modelo dogmático e sem nenhum método da Igreja.
Naquele momento, Descartes estava inaugurando uma forma mais metódica de pensar o mundo, que serviu de base para o salto da Ciência e por sua vez do pulo econômico, social e político que assistimos.
Ou seja, primeiro tivemos o novo tecno-código, que sofisticou a circulação de ideias e depois a criação de um novo método de pensar para, só então, começarmos a desenvolver o novo projeto de Governança da Espécie.
Quando questionamos o método cartesiano, estávamos falando de algo que era compatível com um Tecno-código oral-impresso.
Hoje, a produção e reprodução do conhecimento é modelada pelo método cartesiano, parte e todos. Qual a diferença básica:
- Descartes – sistemas fechados, verticais, divididos, não coerentes.
- Morin– sistemas abertos, horizontais, integrados e coerentes.
Por aí, que dizes?
[…] de Ante-projeto da nova Governança Digital com alguns autores propondo uma nova forma de pensar (principalmente Morin), temos organizações que estão já usando o novo Tecno-código, mas isso será incompatível com […]
[…] (Ver comparação entre Descartes e Morin, aqui.) […]