Quanto mais gente tivermos no mundo, mais precisaremos sofisticar a Governança da Espécie, de tal forma que permita que mais gente possa ajudar a tomar decisões, sem aumentar o seu custo, mantendo a taxa de qualidade lá em cima.
A Governança é o modelo que temos disponíveis e estabelecemos para tomar decisões.
Toda governança tem um custo direto e indireto, no curto e longo prazo.
- O direto pode ser medido no curto prazo e os resultados para os diretamente beneficiados e as consequências para a sociedade como um todo;
- O indireto pode ser medido no médio e longo prazo e os resultados para os diretamente beneficiados e as consequências para a sociedade como um todo.
Nem toda decisão que gera valor para os diretamente interessados, melhora a vida da sociedade no curto, médio e longo prazo.
- Quando temos uma Governança de Baixa Qualidade as decisões são tomadas no curto prazo e visando apenas aqueles que se beneficiarão mais diretamente, relegando as consequências sociais a um segundo plano.
E vice-versa:
- Quando temos uma Governança de melhor qualidade as decisões são tomadas no médio e longo prazo e visando também não só os que se beneficiarão mais diretamente, mas medindo e procurar priorizar as consequências sociais, o que torna todo o modelo mais sustentável, pois todos ganham.
O Custo de Governança, entretanto, esbarra nos limites tecnológicos do Ambiente Cognitivo e a sua relação com o tamanho da espécie.
Quanto mais gente tivermos no mundo, mais precisaremos sofisticar a Governança da Espécie, de tal forma que permita que mais gente possa ajudar a tomar decisões, sem aumentar o seu custo, mantendo a taxa de qualidade lá em cima.
Porém, há momentos em que entramos em um Colapso de Governança, quando aumentamos radicalmente o tamanho da espécie, mas não criamos Tecnologias Cognitivas que nos permitam reduzir o custo da tomada de decisões e mantendo a sua qualidade.
O que vai acontecer nestes momentos de crise como o atual? As decisões serão mais e mais de baixa qualidade, pois cada vez mais, menos pessoas participarão dela, o que leva a um Isolamento Decisório, cegando os tomadores de decisão para decidir cada vez mais com critérios de baixa qualidade e muitas vezes, o que é humano, visando o seu próprio interesse!
O Custo da Governança, entretanto, só se reduz quando damos saltos radicais no Ambiente Cognitivo estabelecendo um custo mais baixo para ouvir mais gente. E para isso precisamos de novos Códigos de Relacionamento.
Foi o que aconteceu com a chegada da prensa, por exemplo, que incorporou o novo código (papel impresso) a palavra escrita como uma ferramenta de apoio à decisão, criando o voto no papel e criando o atual modelo de Governança, que entrou em colapso, em função do boom demográfico.
Todo o movimento que estamos assistindo de aumento do uso dos algoritmos, voltado para a tomada de decisão, é o que nos permite cria um novo modelo de governança, que visa melhorar a sua qualidade, via redução de custo.
É algo sofisticado e precisa de muita sabedoria das organizações para entender e conseguir se alinhar com esse novo processo.
É isso, que dizes?
[…] Custo de Governança – valor envolvido para a tomada de decisão que consiga melhora a sua qualidade para os diretamente envolvidos e a sociedade (ver mais detalhes do verbete aqui); […]
Big data, web semântica e linked data é a solução.