Governança é a maneira que tomamos decisões para resolver problemas dentro de um tripé que envolve: quem, como e para quem?
Governança é, assim:
- – critérios de quem são as autoridades de plantão nas organizações – quem toma as decisões?
- – critérios como se reciclam as autoridades de plantão – Com que critérios são mantidos, valorizados e trocados?
- – critérios éticos das decisões que balizam as autoridades de plantão – para quem e com que objetivos tomam decisões?
Uma crise de governança, seja em qualquer organização, como veremos aqui, é quando as decisões tomadas passam a ser de baixa qualidade.
Ou seja, os critérios de como e para quem uma determinada organização foi criada já não está mais atendendo seus objetivos que passam por crises dos elementos acima citados.
Ou seja, há mudanças que precisam ser tomadas no aspecto da governança que não são tomadas e a crise se agrava, pois os resultados esperados não chegam.
Há governanças micro-governanças e macro-governanças, que vou chamar de governança da espécie, que abrangem toda a sociedade.
- As micro-governanças são adotas dentro das organizações, que variam dentro de um determinado escopo, balizadas pela governança da espécie em vigor, que é condicionada pelo ambiente cognitivo disponível;
- As macro-governanças que são adotadas em momentos da nossa espécie, que duram séculos, conforme fatores demográficos e tecnológicos.
As governanças da espécie não são estáticas, pois varamo ao longo do tempo por dois fatores:
- – quantidade de membros da espécie;
- – tecnologias cognitivas disponíveis.
Assim, podemos dizer que quando mudamos de forma massiva as tecnologias cognitivas para atender novas complexidades demográfica e essas permitem novas formas de tomada de decisão estamos diante de uma Revolução Cognitiva e no início de um novo modelo de governança da espécie.
Assim, uma Revolução Cognitiva tem a marca de permitir ampliar os limites das tomadas de decisão e viabilizar a criação de uma nova governança da espécie.
(Tal conceito das mudanças da governança da espécie só é possível de compreensão quando nos submetemos a hipótese básica da tecno-filosofia cognitiva, que parte do princípio que somos uma tecno-espécie.)
Por isso são tão poderosas.
Sobre governança da espécie ver mais aqui.
É isso, que dizes?
[…] A meritocracia coletiva serve para estabelecer critérios com os quais a governança é praticada pelas autoridades de plantão, como detalhei aqui. […]
[…] A partir da definição de governança, podemos dizer que temos mudanças na governança da espécie quando ocorrem as raras Revoluções Cognitivas. […]