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Estou me tornando especialista em Gestão de Carteira de Inovação com forte ênfase em inovação disruptiva e criação de novo modelo de governança.

Inovar é mudar.

Inovação disruptiva é mudar muito.

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Da água para o vinho.

Sim, não havia espaço para nenhuma gestão da inovação há uma década, nem no mundo MUITO MENOS no Brasil.

Ainda mais disruptiva. Esta nem pensar!

A espécie estava com uma baixa taxa de mutação devido ao controle das ideias.

Quanto mais controle das ideias, mais baixa é a taxa de inovação na sociedade e vice-versa.

Vivemos hoje uma inédita, inusitada e rara Revolução Cognitiva que nos leva a uma explosão da inovação em todo o mundo em todas as áreas.

As organizações – não é a toa – se abrem para a palavra inovação.

Porém, há um legado repetidor e conservador das organizações que cresceram e foram criadas em um movimento de contração cognitiva.

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O problema é que o cenário cognitivo mudou e o que era algo que “dava certo” repetir e mudar pouco para se manter competitivo, não está mais funcionando.

Se isso vale no geral, vale mais ainda nas áreas que já estão mais impactadas pela mutação atual da espécie, o que chamei de taxa da Revolução Digital a saber:

  • – setor de serviço;
  • – e produtos de tecnologia de ponta.

O que vai migrar, aos poucos, para outras áreas.

Assim, faz sentido falar em algo como gestão de inovação, que me parece muito mais consistente do que gestão de conhecimento ou redes sociais corporativas e qualquer coisa parecida, pois o que se quer é reinventar o modelo de forma estratégica e não maquiar o que não faz mais sentido no novo cenário.

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As organizações precisam ter consciência do conceito de Revolução Cognitiva, suas causas e consequências, bem como, de metodologias que as mantenham no mercado.

Porém, a gestão da inovação tem vários tipos de abordagem.

A que gosto mais é a do conceito de carteira de inovação, que preveja um determinado investimento, dependendo da taxa de impacto da Revolução Digital, para a inovação disruptiva.

Além disso, acredito que a inovação disruptiva deve apontar para a procura de um a nova governança, que torna os projetos, de fato, mais compatíveis com o mundo que está chegando.

Em resumo, estou me tornando um especialista em:

~ Gestão de Carteira de Inovação com forte ênfase em inovação disruptiva e criação de novo modelo de governança.

Acredito que é ainda uma área incipiente, mas em crescimento, pois vejo uma maior coerência entre o diagnóstico do mundo que estamos entrando com uma medida eficaz e não artificial de solução do problema.

Ou seja, diagnóstico -> tratamento.

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Ou seja, a inovação disruptiva para as organizações migrantes do analógico para o digital vai depender da urgência da recuperação de competitividade.

De maneira geral, os projetos de inovação, que me desculpe muita gente, tem atuado como um placebo.

Ou seja, se percebe por aí:

“Eu sei que tenho que mudar e tenho que fingir que estou mudando”.

Um pensamento sem resultados objetivos para a geração de valor da organização.

Tenho me especializado na implantação de projetos de gestão disruptivos, com forte ênfase na preparação para uma nova governança capaz de manter a taxa de competitividade.

Obviamente, há que haver apetite para investir, mas não existe nada melhor para a fome organizacional, do que ver o prato de comida cada vez menor.

É algo diferente, porém emergente e urgente.

Que dizes?

 

 

2 Responses to “Gestão da inovação disruptiva”

  1. Mestre, mais um excelente artigo! Mas me diga uma coisa, como conscientizar as empresas a respeito da revolução cognitiva em curso, visto que atualmente elas já investem pouco em inovação efetiva de processos e produtos? Qual o approach mais assertivo que devemos estabelecer com os tomadores de decisões relativas a inovação, se muitas vezes eles nem estão no topo da cadeia de comando? Poucas empresas possuem profissionais com habilidades de descoberta em todos os níveis gerenciais. Como lidar com isso?
    São muitas dúvidas, me desculpe, mas o tema de grande importância para mim.
    Grande abraço!

  2. CARLOS LIRA disse:

    Além do que, mutos se ancoram naquele ditado, “Em jogo que está ganhando não se meche”. E daí a resistência para a inovação por aqui, quando os ventos sopram sempre favoravelmente aos investidores, independente de novas ações.

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