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Uma empresa sem causa, ou princípio hoje, perde valor em uma sociedade mais conectada, aberta e transparente.

Essa discussão é antiga, mas cabe atualizações.

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Você precisa trabalhar para sobreviver.

E adoraria também viver, ter um projeto bacana, que unisse o máximo do seu potencial criativo com a redução de sofrimento do mundo.

Digamos que esta é a meta de algumas pessoas, que vou chamar de empreendedores orgânicos.

Diria que um empreendedor orgânico é aquele que quer impor novos conceitos ao mercado e não apenas aceitar os conceitos que o mercado quer impor a ele. É uma relação, no qual o dinheiro não compra tudo.

A energia solar ou o cultivo de alimentos sem agrotóxico são bons exemplos do empreendedorismo orgânico.

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A pessoa quer ganhar dinheiro, estar no mercado, sobreviver, mas percebe uma tendência e um espaço para, além disso, colaborar para a redução de sofrimento hoje e amanhã.

Aí o seu negócio passa a ter uma causa, um propósito.

Um  empreendedor com uma causa não vai ao mercado para ganhar dinheiro de qualquer jeito, mas vai defender uma visão de mundo, há um conceito por trás e vai procurar defender esse conceito e impo-lo como uma realidade ao mercado.

E isso só pode ser feito se ele tiver uma vida compatível com a proposta do empreendedorismo orgânico.

Por exemplo, se o custo fixo for alto, a taxa conceitual tende a ser reduzida.

Assim, o empreendedorismo orgânico tem um pé no lucro e outro na causa. É um pouco empresa e um pouco organização não governamental.

É algo que junta causa e receita.

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Já conversei com muita gente que diz o seguinte:

“O objetivo de toda empresa é dar lucro”.

Sim, este é o modelo que estamos saindo e está nos levando para as crises que vivemos hoje, pois se a sociedade aceita que suas organizações vivam apenas para lucrar, como reclamar do que elas fazem com a sociedade depois?

Se o objetivo final é apenas o lucros sem nenhum conceito de causa e princípio com a sociedade, no final aqueles que investem na empresa terão mais dinheiro em um planeta com uma qualidade de vida cada vez pior.

Temos que perceber que o empreendedorismo orgânico vem no novo momento da expansão cognitiva, na qual a co-relação de poder com as organizações não é mais a mesma.

Uma empresa sem causa, ou princípio hoje, perde valor em uma sociedade mais conectada, aberta e transparente.

É tempo de empreendedorismo orgânico!

Que dizes?

2 Responses to “O empreendedorismo orgânico”

  1. Sempre tento ser orgânico, sustentável.
    Não consigo entender como se trabalha em projetos, como se dedicar a desenvolvimentos que não tem causa. Que não trazem benefícios.
    É contra o principio do que eu escolhi pra fazer. rs
    No design, tudo tem um conceito. Uma referencia.
    Na vida, mais ainda.
    Gosto de causas. Gosto de motivos! Bons motivos.
    Razões para entrega e para o esforço.
    Juntando a isso, que gosto de criar, modificar, transformar e ajudar a reviver coisas e lugares…

    Estou me sentindo no tempo certo. 🙂

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