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 Tenho acompanhado vários casos e intuo que temos que aplicar uma fórmula que tem que levar em conta o grau de complexidade do problema que o serviço/produto procura resolver.

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Uma das perguntas mais frequentes nas palestras que faço é o tempo que as organizações terão para se adaptar à nova governança digital.

Todo mundo acha que a sua organização será atingida no futuro distante.

Tenho acompanhado vários casos e intuo que temos que aplicar uma fórmula que tem que levar em conta o grau de complexidade do problema que o serviço/produto procura resolver.

Peguemos o caso dos aplicativos de táxi que tiveram um boom, quebrando o monopólio das cooperativas.

Por que isso aconteceu?

Note que o serviço de táxi é o que podemos chamar de alta taxa de complexidade.

A saber:

  • É algo com grande volume;
  • Demandas irregulares (no tempo e no espaço);
  • Rapidez no atendimento.

Note que uma governança centralizada em algo assim tem tudo para ir, aos poucos, entrando em crise.

taxi-aplicativos

Um modelo como o dos aplicativos de táxis  é algo que dá um salto de qualidade enorme na relação oferta/demanda, pois ao reintermediar o serviço, deixando motorista e passageiro se entenderem diretamente, cria-se uma nova governança que permite lidar de forma mais eficaz com o alto grau de complexidade.

Assim, se formos aplicar essa fórmula em cada setor ou empresa, é preciso se perguntar:

  • a) o setor tem grande quantidade de demanda?
  • b) as demandas são regulares ou irregulares?
  • c) o prazo de atendimento das demandas irregulares é curto?

Se for sim em todos os quesitos, o setor está prestes a ser alterado por um novo modelo de governança, através de tecnologias cognitivas.

É isso.

Que dizes?

 

One Response to “Complexidade e inovação radical”

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