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Pode parecer meio bobinho, mas a futurologia existe e é bem útil, pois se temos a possibilidade de analisar o futuro com mais rigor, podemos tomar decisões mais acertadas.

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O problema é que não temos muitas ferramentas para pensar o futuro de forma mais consistente. E para isso é preciso trabalhar com o conceitos de forças.

Podemos pensar em duas ações.

Algo que está em uma certa estabilidade, digamos o presente, e o futuro que chega trazendo taxas de mais ou menos estabilidade ou instabilidade. Ou seja, podemos trabalhar com taxas de instabilidade, maior ou menor.

Ao longo do tempo, a humanidade foi registrando forças que modificam o presente com mais ou menos intensidade. Podemos dizer que acima de tudo, mudanças na natureza, mais frio ou calor. Possibilidades de sermos atingidos, como fomos na época dos dinossauros, por algo que vem do espaço.

E, além disso, ou por causa disso, o que estuda muito a economia, o conceito de excesso ou escassez, o que gera mudanças de valor. Quando temos escassez, algo sobe de valor e vice-versa. E ainda questões ligadas à pandemias.

O que esgota a nossa análise não-humana.

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Seriam forças da natureza, ou fora da intervenção humana.

Depois, aprendemos a lidar com as forças da sociedade, que basicamente se resume a mudanças que podemos trabalhar com satisfação ou insatisfação da sociedade diante de sues desígnios. E a capacidade de revolta/mudanças ou incapacidade de procedê-las.

Há sociedades que se estabelecem para sobreviver e viver com a maior taxa de qualidade possível, que estabelece justiças e injustiças e isso se dá diante de um dado equilíbrio.

Se algo aumenta a taxa de injustiça em uma dada sociedade, que se gera um dado descontentamento aliado a uma possibilidade de capacidade de revolta/mudanças, certamente que algo está para acontecer. Além disso, brigas entre sociedades diversas, que vão mais ou menos na mesma direção, com possibilidade de guerras.

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Assim, acho que o trabalho do futurólogo seria analisar estes dois fatores:

Naturais e sociais para procurar o que poderia ocorrer para se chegar a um dado equilíbrio ou desequilíbrio.

Diria que o ser humano procura a bonança, pois é mais confortável, sempre voltando para algum tipo de estabilidade para retomar seus velhos e bons hábitos.

Dessa maneira os tempos de equilíbrio seriam maiores do que os de rupturas, em um processo de continua-continua-continua-quebra- continua-continua-continua, quebra, etc…

Se pudesse traçar uma linha das mudanças sociais, diria que a principal para análise da sociedade é compreender que se vive uma tensão entre forças que se sentem mais ou menos à vontade no todo.

Criando uma gangorra dupla:

  • justiça versus injustiça;
  • capacidade da sociedade em aceitar ou não aceitar as injustiças.

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Assim, podemos dizer que:

  • Não há sociedade justa ou injusta, mas taxas.
  • Não há sociedade controlada ou descontrolada, mas taxas.

Qualquer futurólogo e o pessoal que trabalha com estratégia precisa ter uma base filosófica para trabalhar para, só então, poder apontar macro tendências.

Eu proponho as que estão acima.

Seriam as forças principais a serem analisadas para se poder colher os dados.  E vou aplicar esse método para apresentar a ruptura que a Internet traz nesse equilíbrio, ligando os dois pontos Futurologia e Internet.

Que dizes?

Versão 1.0 – 01/12/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.

One Response to “Filosofia da futurologia”

  1. […] Mas é preciso para o exercício da futurologia entender as forças que provocam mudanças, o que vou chamar de filosofia da futurologia, para a qual dedico o outro post. […]

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