Muitos nos perguntamos qual é a melhor forma de resolver problemas.
E aí temos que diagnosticar o problema.
Diria que um problema incremental é aquele:
- – que é corriqueiro;
- – que já há muitas soluções disponíveis.
Diria, entretanto, que um problema radical é aquele:
- – que é incomum;
- – e não há soluções disponíveis.
Isso não quer dizer que um problema incremental é de fácil resolução, pois pode-se adotar uma solução conhecida, mas que não se encaixa, ou está desgastada.
Mas, de maneira geral, o método indutivo é o melhor para ser usado em problemas incrementais, pois parte-se do problema, de cases similares, de uso de uma dada metodologia já testada.
O método indutivo, entretanto, não é o mais adequado quando lidamos com problemas radicais, pois é preciso pensar sobre a natureza do problema.
- É parecido com que tipo de problemas conhecidos?
- Como posso adaptar métodos similares para tentar resolvê-lo?
- Que forças estão ali envolvidas, como agem, como se relacionam?
O melhor método para problemas radicais é do dedutivo, que nos leva para filosofar e teorizar antes de metodologizar, pois não há um livro para Dummies naquele caso.
Hoje, o principal método de soluções de problemas na sociedade com baixa capacidade de abstração é o método indutivo, que muitas vezes é usado em todas as situações, incluindo problemas radicais.
O que acontece é que o custo/benefício para resolver problemas radicais com o método indutivo é muito, mas muito maior do que o dedutivo e muitas vezes, dependendo do caso, não se soluciona.
É preciso antes de ir a campo saber se estamos lidando com algo incremental ou radical e, só, então, escolher o método de análise.
Por aí, que dizes?
Versão 1.0 – 29/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.