Imagina que você vai fazer um prato de comida e vai à feira.
Já definiu o cardápio, ou como você vai resolver o seu problema da fome.
Vai andando pelas barracas e vai meio que escolhendo os ingredientes.
Você está fazendo uma feira, a partir de um problema.
Está focado.
Você não precisa visitar todas as barracas, comprar todas as coisas, mas apenas aquilo que te ajudará a resolver o seu almoço de domingo.
Hoje, o modelo de educação não é assim.
Você para fazer o seu almoço, precisa ir em todas as barracas, conhecer tudo que tem na feira, ganhar um certificado de que você está apto para fazer o almoço sem nunca ter feito um almoço, que você fará depois que tiver diplomado.
Porém, o conhecer tudo que tem na feira não o torna apto para fazer o almoço, pois é a prática de ir e escolher a cada almoço que o fará se capacitar para ser um cozinheiro melhor.
Hoje a ideia é de que você tem que se empanturrar de informações de todas as barracas para ganhar um certificado para, só depois, quando você não estiver mais com apoio de um orientador, ser lançado para fazer o seu almoço.
Ou seja, o professor é um tutor que te mostra cada barraca, mas não é um auxiliar para resolver o problema do almoço.
Ter um problema bem definido, um almoço, te permite escolher o que você precisa para se apoiar.
Tenho feito isso com os vídeos do Youtube sobre filosofia.
Tenho meu foco que é o apoio a pessoas e organizações para se adaptarem ao mundo digital.
E vou colhendo as frutas para essa salada.
Imagino um modelo de educação, que parte sempre do almoço e não mais do conhecimento extensivo e cansativo das barracas.
Que dizes?
(Ver mais sobre missão e profissão aqui.)
Versão 1.0 – 01/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.