Eis o triângulo do conhecimento:
(Recomento ler mais sobre este assunto nessa discussão sobre dicotomia entre teoria e prática.) (E esse sobre a anatomia das teorias.)
(Ver uma aplicação prática na comparação de dois vídeos, aqui.)
Podemos dizer que cada patamar discute questões distintas, a saber:
- Filosofia – o que eu posso conhecer? E quem somos nós? Quais são meus limites e possibilidades?
- Teoria – quais as forças estão em movimento em um dado fenômeno? Como se relacionam em cada contexto? Qual tem mais força e quando?
- Metodologia – técnicas para administrar as forças, a partir das teorias e filosofias adotadas nas metodologias escolhidas.
A metodologia é sempre aquilo que toca no mundo. A teoria baliza a metodologia. E a teoria é condicionada pelo pensamento filosófico.
- Filosofias e teorias não tocam no mundo.
- Filosofias ajudam a fazer teorias.
- E teorias ajudam a fazer metodologias;
- As metodologias são, no fundo, o teste para sabermos se as teorias e filosofias escolhidas e adotadas fazem sentido.
Quem não vê as filosofias e teorias embutidas nas metodologias terá muita dificuldade nas grandes crises, pois ficará com um anzol pequeno tentando pescar baleias.
Ou seja, quanto maior ou desconhecida é a crise, mais teremos que subir, pois pode ter algo de como vemos o ser humano que está equivocado e precisa de uma revisão.
Quando temos problemas de implantação de metodologias, podemos ter, o que é sentido por crises, pois a vida não se adapta à metodologia, mas a metodologia deve se adaptar à vida:
- – erro de aplicação da metodologia;
- – ou erro de visão teórica, embutida na metodologia;
- – ou erro de visão filosófica, embutida na teoria.
Dependendo da crise, temos que ir subindo no triângulo para depois descer no caminho inverso.
- Quando subimos da metodologia para cima, chamamos isso de método indutivo, pois organizamos o pensamento de baixo para cima;
- Quando descemos da filosofia/teoria para baixo, chamamos isso de método dedutivo, pois organizamos o pensamento de cima para baixo.
Como vemos na figura abaixo:
Note que não podemos dizer que nem o método indutivo e nem o dedutivo é o mais adequado. O que existe é a necessidade de criar um caminho contínuo, tendo em vista que toda teoria e filosofia é colocada à prova em uma metodologia e vice-versa.
Assim, teríamos um método circular indutivo-dedutivo.
O que podemos representar nessa figura:
- Porém, em momentos de contração cognitiva, a tendência maior é nos fixarmos na indução o que nos leva à problemas.
- E na expansão, a tendência maior é nos fixarmos na dedução, o que também nos leva à problemas.
É isso, que dizes?
- Veja aqui a aplicação do triângulo do conhecimento no estudo das mudanças cognitivas.
- E aqui como a filosofia é o topo de todas as montanhas do conhecimento.
Versão 1.2 – 12/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.
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[…] na prática, se a teoria tem funcionado e, caso não, o que há de problema nos três níveis do triângulo do conhecimento, filosofia, teoria e/ou […]
[…] Desenvolvi aqui a ideia do triângulo do conhecimento. […]
[…] Na tese teórica, quanto mais se questiona a maneira de pensar, mas se acha absurdo o jeito que se pensa hoje sobre um dado tema, mais vai se subindo para a filosofia, como tenho demonstrado aqui no triângulo do conhecimento. […]
[…] por exemplo, criei o conceito do triângulo do conhecimento, que nem é meu, pois já ouvi mais gente falando sobre estas três instâncias (vi algo assim […]
[…] Todo problema é um problema prático, que quando vai se sofisticando vai se tornando teórico, ou mesmo filosófico, veja aqui o triângulo do conhecimento. […]
[…] primeira abordagem para se contornar um problema, como vimos aqui no triângulo do conhecimento, de um problema é metodológica, que é mais rápida e barata. O que estou fazendo de forma […]
[…] entretanto, que tanto uma como a outra é fruto do que chamei de triângulo do conhecimento, que tem acima delas o pensamento, tanto teórico (forças, relações entre elas e contextos) e […]
[…] Tenho feito um esforço para criar uma corrente de pensamento que trabalha em quatro instâncias, como detalhei no triângulo do conhecimento. […]