Ouvi esse vídeo no meu celular (uso o You2load para isso e recomendo).
A palestra não cai nas armadilhas da cobertura tradicional, pois vê na manifestação algo conceitual, que é o questionamento que chamamos aqui de monocentrismo.
Falta a Magnoli, a meu ver, leitura da Escola de Toronto, na qual vamos entender os efeitos das tecnologias cognitivas no cérebro, modificando a história de forma radical.
Gostei muito do termo que ele criou para o Brasil de “Supercorporativismo”, que é a base para o monocentrismo na política, sendo as manifestações um movimento expresso por algo novo.
A meu ver não foi uma luta apenas contra o conteúdo da política no Brasil, principalmente, mas radicalmente na forma, típico de uma revolta pós-Revolução Cognitiva, igual a que vimos pós-papel impresso, como a Reforma Protestante, só que nesta com um líder e uma pauta definida.
Recomendo.