A espécie humana se dedica a reduzir sofrimentos. Tudo que fazemos vai nessa direção. Essa, aliás, é a ética que podemos ter: agir para reduzir o nosso, evitar criar para os outros e, quando possível, atuar para reduzir o de alguém.
Podemos ver na figura abaixo como a base da espécie humana é tratada pela sociedade. Ou o desenho tentativo de como nós – como sociedade – lidamos com os sofrimentos presentes:
A produção do sofrimento será alterada com o pêndulo cognitivo, pois quando há um baixo empoderamento cognitivo da sociedade as prioridades do sofrimento se voltam de dentro das organizações para fora e vice-versa.
Na figura 1 temos a contração cognitiva com o aumento do poder das organizações sobre a sociedade, sendo estas que definem com uma taxa maior as prioridades dos sofrimentos a serem tratados. Podemos dizer que até antes da chegadas das mídias sociais, era este o momento cognitivo que vivíamos na sociedade:
Na figura 2 temos a expansão cognitiva completa com o aumento do poder da sociedade sobre as organizações, sendo que estas passam a definir com uma taxa maior as prioridades dos sofrimentos a serem tratados. Um modelo como o de baixo pode ser visto em 1800 com as reformas liberais na França e Estados Unidos:
Podemos dizer que com a Revolução Cognitiva Digital em curso e a macro-canalização dos indivíduos estaríamos começando uma leve modificação no pêndulo, como podemos demonstrar na figura 3.:
Algo ainda bem sutil, mas que tende gradualmente a uma inclinação cada vez maior em direção à expansão.
Que dizes?
Versão 1.0 – 04/10/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.
[…] Sofrimentos humanos e pêndulo cognitivo […]