Versão 1.1 – 27/09/2013
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Vimos que as verdades não são produzidas na sociedade sem um grande aparato-tecnológico, que o sustente. Este aparato varia conforme:
- Momento topológico das redes da verdades do aparato– mais centralizado ou menos centralizado;
- Configuração cognitiva do aparato – as características técnicas das tecnologias cognitivas que definem como a verdade é produzida, mantida, por quem e de que forma a verdade e as autoridades são retroalimentadas);
- O tempo de uso do aparato – que estabelece o controle das organizações sobre a sociedade, ou vice-versa, e os diferentes estágios da Era Cognitiva.
e sua topologia, que define um monoteísmo ou um politeísmo cognitivo;
. Aqui vamos detalhar como se relacionam estas redes.
O importante aqui é apresentar que estas três redes têm que estar em harmonia. Note que o modelo centralizada é igual para todos, criando um canal de comunicação. Obviamente, que há modelos diferentes de centralização, mas elas precisam ter o mesmo modelo de produção cognitivo da verdade para poder “conversarem” e trocarem.
Aqui, estou ampliando este conceito considerando verdades como um elemento dentro de um processo produtivo, que implica não só aquilo que pensamos, mas aquilo que produzimos e consumimos. Tudo que circula na sociedade é a tentativa de uma aparato tecno-produtivo da verdade para sobreviver na sociedade, em termos micros ou macros.
Um produto é uma verdade, mal ou bem construída, por uma dada organização, assim como um serviço, que vai tentar fazer com que seja aceita pelo conjunto da sociedade, através dos seus canais, bem como um texto filosófico. Um aparato tecno-cognitivo, entretanto, tem o seu círculo cognitivo de influência hegemônico, que é beneficiado e consegue influenciar e fazer valer seus interesses mais do que outros, por critérios mais ou menos meritocráticos.
Feito o parênteses, note que acima temos o modelo atual do tecno-aparato da produção da verdade antes da Revolução Cognitiva uma produção da verdade e uma topologia de rede monoteísta:
- Em uma cultura monoteísta da produção da verdade – na qual a verdade é produzida em um centro, empacotada e enviada para as pontas;
- Dentro de uma topologia de rede monoteísta – na qual o indivíduo recebe a verdade sem um canal próprio para gerar a sua – com baixa taxa de empoderamento.
Há, obviamente, tentativas ideológicas da construção nas três instâncias de projetos alternativos, tanto de cultura de produção de verdade, como também de novas topologias de rede, porém ficam limitadas, pois esbarram na falta de sinergia com todo o ambiente.
- A escola da ponte e as ideias de Paulo Freire são um exemplo de tentativa de uma cultura politeísta na escola;
- As ideias de gestão participativa de Ricardo Semler vão na direção de mudanças na instância empresas;
- E as rádios piratas procuraram criar novos canais para quebrar o monopólio da mídia.
Tenho defendido que não adianta, por exemplo, uma escola, uma empresa ou uma mídia procurarem modelos alternativos de cultura e topologia, se todo o ambiente é dentro de um modelo. Tais experiências servem como inspiração, como alternativa de nichos na sociedade, mas sempre ficam restritos, pois o ambiente como um todo tende a rejeitar tais iniciativas, como se fosse um “vírus” contra toda a cultura hegemônica.
Em uma Revolução Cognitiva o que ocorre é que na instância mídia é modificada na sua cultura e topologia, o que causa um desequilíbrio no ambiente, como veremos neste post.
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[…] O tecno-aparato da produção de verdades […]
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