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Versão 1.0 – 24/09/2013

Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.

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Uma Revolução Cognitiva marca a chegada de uma tecnologia cognitiva que se massifica e interfere inicialmente na área de mídia, ou nas organizações certificadoras da verdade, dentro de um tecno-aparato.

O aparato da verdade é formado por três blocos em sintonia: escola, mídia e empresas (públicas ou privadas – o parlamento entra aqui), que criam um círculo de influência de geração de verdades na sociedade (vimos mais sobre isso aqui).

Vimos que é preciso uma sinergia entre as três instâncias para que haja uma harmônia sistêmica, como vemos abaixo:

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A Revolução Cognitiva se introduz na instância mídia, organizações responsáveis pelo reforço das verdades, dando aos cidadãos um canal de mídia, empoderando-os, iniciando um processo de cultura politeísta na sociedade, quebrando a harmonia entre as três instâncias, criando um impasse sinergético como vemos abaixo:

impasse_sinergetivo

Note que a produção de cultura e a topologia de rede das instâncias escola e organizações começa a ter dificuldade de sinergia com a nova instância mídia, pois ela entra em processo de mutação com a chegada de um novo modelo na sociedade que é incompatível com os outros dois. O uso vai crescendo dentro da sociedade e ampliando cada vez mais o fosso entre as 3 instâncias.

A produção da verdade na escola e nas empresas é feita com um centro emissor de verdades e sem a possibilidade de retroalimentação ativa de quem está na ponta do canal.

Do lado de fora, começa um processo de criação de uma cultura politeísta com uma nova topologia de rede, que permite a criação de canais por partes dos usuários (ver mais sobre canais e redes aqui.)

Há uma crise de relacionamento entre a nova instância politeísta e os modelos monoteístas.

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No passado, vimos que a mudança que ocorre na área da mídia é provocadora de mudanças sociais, pois a Revolução Cognitiva vem atender a uma latência por uma nova Governança da Espécie e a criação de novos círculos cognitivos de influência na sociedade para lidar melhor com a complexidade demográfica.

Aos poucos, as iniciativas politeístas se tornam mais competitivas e vai se recriando um círculo de influência alternativo de organizações produtivas que precisam de uma escola e um modelo de mídia compatível, criando uma espécie de mundo lado B, que começa a se procurar dentro de uma nova cultura politeísta.

Isso nos leva a um embate entre a velha e a nova ordem que dura um longo tempo, como vimos no passado, em direção à construção de uma nova governança da espécie hegemônica, que transforme a nova cultura politeísta em hegemônica, refazendo os tecno-ambientes sociais, políticos e econômicos.

Note que podem me perguntar como fica a velha mídia e a nova mídia?

O gráfico é o que mostro abaixo:

as2midias

As duas mídias vão vivendo em paralelo, incompatíveis no seu modelo, criando uma espécie de entropia social, mas a mídia inovadora ganha força e de alternativa vai se tornando hegemônica, apoiada pelos novos atores, no caso atual Google, Facebook, Amazon, Twitter, que vão se capitalizando e, a médio prazo, acabando por ter recursos por adquirir o antigo modelo e adaptá-lo ao novo.

Não há muito como a velha ordem sobreviver a não ser aderir ao novo modelo cultura politeísta, que cria uma nova ordem com um novo círculo de influência na sociedade.

As culturas politeístas acabam se procurando e criando uma rede de transformação, criando projetos-pilotos em todos as três instâncias como vemos abaixo:

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3 Responses to “O impasse sinergético e a união das redes politeístas”

  1. […] a necessidade dos intelectuais politeístas irem construindo suas novas verdades, através da sinergia emergente que vai sendo construída pelas novas redes politeístas em todos os campos (midiáticos, […]

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