Feed on
Posts
Comments

Versão 1.0 – 15/08/13

images (59)

Vou tentar iniciar uma reflexão sobre a nossa dificuldade de dialogar, principalmente quando tratamos de discutir filosofias/teorias/metodologias sobre fenômenos.

Tudo começa com uma narrativa.

Narrativa é a abordagem de alguém – ou de um grupo – sobre determinado fenômeno.

fenomeno

A narrativa é pensada/construída diante de dois fatores:

  • Agentes inativos  – dos fatos, análise, textos, inputs que a pessoa recebe de seres inanimados – não ativos, livros, vídeos, áudios, reflexões internas, que não questionam diretamente, de forma ativa, os argumentos. Aqui há mais controle, principalmente, pois gerencia-se melhor o fator emocional;
  • Agentes ativos – da crítica de outras pessoas ao entrarem em contato com a narrativa, que pode ser direta (oral) ou indireta (em um dado suporte). Aqui há menos controle e se exigem muito mais administração do fator emocional.

atuvis_inativos

 

A narrativa ao ser detalhada é decupada em argumentos, que precisam de conceitos, que são os elementos que são as partes menores e que devem formar um conjunto mais ou menos harmônico para explicar um dado fenômeno, que pode sofrer questionamentos dos agentes ativos.

decupando

Todo o diálogo que se estabelece com agentes ativos, ocorre a partir da compreensão ou não dos argumentos/conceitos que estão sendo apresentados pela narrativa.

Na maior parte das vezes não é feito algo fundamental para se estabelecer o diálogo, pois a partir de uma dada  narrativa apresentada, de forma clara, ou não, com seus argumentos e conceitos constituintes, temos as seguintes variantes:

  • – não ser compreendida;
  • – ser compreendida e aceita em parte ou no todo ( o que é quase impossível);
  • – não ser aceita em parte ou no todo.

São situações bem diferentes, pois enquanto não se analisar se foi compreendida da melhor maneira possível, não se pode saber se está sendo aceita ou rejeitada pelos argumentos e conceitos apresentados. É preciso saber se o outro lado entendeu o que está sendo dito, se objetiva-se começar um diálogo.

Assim, para que haja um diálogo e se alguém apresenta a narrativa, cabe a ele procurar estabelecer uma ponte entre a narrativa apresentada e o grau de compreensão do agente ativo envolvido, pois é o responsável (Pelo repasse, pois se não quer repassar, por que está apresentando?).

O agente ativo que está escutando:

  • – sabe de que fenômenos estamos falando?
  • – compreende em que a narrativa e seus diferentes argumentos e conceitos?

É preciso, antes de refutar, rebater, questionar estabelecer uma ponte de contato para saber se os diferentes argumentos foram compreendidos. Uma boa dica é pedir para que o agente ativo explique e detalhe ele a narrativa, os argumentos e conceitos para se começar o diálogo.

Se isso não for feito, não se está trocando narrativas, mas aumenta-se muito a taxa da incompreensão e dos problemas emocionais que vão surgir.

Ver novo post.

Que dizes?

 

One Response to “As bases para se discutir teorias – princípios”

Leave a Reply to As bases para se discutir teorias – resistências | Nepôsts - Rascunhos Compartilhados

WhatsApp chat