Vamos redesenhar o modus vivendi e o modus operandi – Silvio Meira – da coleção;
Versão 1.0 – 11 de abril de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode redistribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.
Continuação dos debates com a turma Dig 10 – do curso de pós-graduação em Gestão em Estratégia em Marketing Digital do IGEC/Facha.
É uma pergunta que muitos fazem e outros tantos já têm a resposta.
- Os tecno-otimistas dizem sim – saltitantes;
- Os tecno-fóbicos, não – irritados;
- Os pesquisadores devem dizer: depende.
Devemos analisar os condicionamentos da rede em:
- Fatores de impacto;
- Contextos, a partir dos métodos de uso;
- E, finalmente, taxas de condicionamento.
Fatores de impacto:
A internet forma um conjunto de novas tecnologias cognitivas disruptivas.
Apesar da nossa dificuldade de analisar desse modo, cada tecnologia específica condiciona a sociedade de forma distinta.
- O trem, o avião e o carro de um jeito específico.
- A luz elétrica, a energia solar ou nuclear, de outro.
- Por fim, as tecnologias cognitivas de uma forma, tal como o rádio e a tevê.
- E, por fim, as tecnologias cognitivas disruptivas, que são um caso a parte e com mais poder que todas as outras por um simples motivo: expandem nosso cérebro e quebram antigas relações de poder estabelecidos em todos os setores e níveis.
Os efeitos históricos de tecnologias cognitivas disruptivas tal como a Internet, a partir do final do século passado ou a prensa, a partir de 1450 nos condicionam a:
Do ponto de vista das facilidades, quando utilizada com métodos eficazes:
- Lidar melhor com problemas complexos;
- Descentralizar poderes constituídos;
- Amadurecer informacionalmente quem a usa regularmente;
- Inovar de forma mais rápida;
- Produzir mais com menos;
- Incentivar projetos coletivos;
- Ampliar a meritocracia;
- Reduzir o espaço do falso-eu.
Do ponto de vista das dificuldades, quando não utilizada com métodos eficazes:
- Não atingir as facilidades acima;
- Criação de dependência;
- Aumento do espaço do falso-eu.
Note que os fatores acima são condicionantes, pois quando se passa a usar o novo ambiente cognitivo ele condiciona um conjunto de fatores. Alguns de forma quase natural, basta acessar. Outros exigem uma melhoria dos métodos, tecnologias e novos perfis profissionais.
Porém, há nesse condicionamento uma diferença entre quando usamos a rede apenas para resolver problemas da ordem da produção e das necessidades – que me parece um caminho natural quando se tem um ambiente mais dinâmico.
A rede resolve de forma mais barata problemas.
E quando a utilizamos para superar essa equação mais matemática.
Que seria um fator não condicionado e que depende das lideranças que podem criar movimentos, projetos, ideias que podem nos levar além do que seria o esperado.
Contextos e taxas:
Obviamente, que tais condicionamentos variam, conforme cada contexto.
Assim, podemos dizer que os contextos vão variar as taxas de condicionamento para mais ou menos, conforme:
- Os métodos utilizados;
- As tecnologias disponíveis;
- A qualidade e preço pelo acesso;
- A liberdade e a intensidade do uso;
- O adensamento populacional;
- A dinâmica das forças produtivas;
- A cultura do diálogo pré-existente;
- A cultura pré-existente em defesa de princípios coletivos;
- A prática de poder descentralizado;
- A produção de bens intangíveis.
Quanto mais os fatores acima aparecem, mais esse contexto (da pessoa, grupo, país ou região) tende a ser influenciado com taxas mais alta de condicionamento e vice-versa, pois se tem mais abertura e disposição para procurar métodos mais adequados.
Pode-se, assim, afirmar que a Internet tende a influenciar com taxas distintas, conforme o contexto e, por sua vez, na escolha dos métodos mais ou menos eficazes de implantação e uso ou da difusão e adoção das melhores práticas.
Ações conscientes por parte de lideranças e agentes que atuem nesse campo podem reduzir problemas, inverter prognósticos e ampliar oportunidades.
Porém, é preciso dominar estas variáveis para que possam atuar com melhores resultados.
Que dizes?
PS- acredito que para entender mais esse up-grade civilizacional pode ler esse texto aqui, que aprofundo mais a diferença entre civilização e humanidade, a meu ver duas coisas distintas.
BOM DIA
ENQUANTO FORMOS TÃO DEPENDENTES DO DINHEIRO ,OU MELHOR DE PRECISAR TANTO DELE NÃO HAVERÁ MELHORA ,INDEPENDENTE DE INTERNET OU OUTRAS FORMAS DE TECNOLOGIA,É PRECISO CRIAR UMA SOCIEDADE INTELIGENTE E NÃO É SÓ NO BRASIL O SER HUMANO ESTÁ SE DESTRUINDO PORQUE É INFELIZ NO FUNDO,É IMPOSSIVEL SER FELIZ CERCADO DE TANTAS INJUSTIÇAS ,VIOLENCIA,GANANCIA E DESIGUALDADES ,APENAS MUDANDO OS PARADIGMAS DA NOSSA EXISTENCIA PODEREMOS PENSAR EM MELHORA.
Jsak, ok, concordo!