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Podemos chamar o novo marketing  de várias coisas, mais a forma menos eficaz e que gera mais confusão é de Digital;

Versão 1.0 – 30 de março de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode redistribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Estivemos ontem vendo o filme “Lutero” na turma Dig10, no curso de estratégia em Marketing Digital do IGEC.

O filme mostra, como pano de fundo, a reforma protestante, primeira consequência social mais visível depois da chegada da prensa, que podemos chamar da revolução cognitiva do papel impresso.

Lutero foi um dos primeiros marketeiros do papel impresso, que levava de lavada o marketing oral da igreja e da monarquia.

Se formos ver o filme do ponto de vista do marketing, podemos chegar a diversas conclusões.

Pedi à turma que escolhesse palavras que representassem o filme, foram 26, entre descentralização,  desintoxiação,  fim da ilusão, etc.. (depois coloco todas aqui).

Porém, em nenhum apareceu o papel impresso, a prensa, o marketing.

O que se viu foram as consequências que a chegada a mídia (mais)  social do papel impresso provocou como consequência na sociedade.

Ou seja, a distribuição das ideias do Lutero, via cavalo, nos livros, provocou mudanças.

Foi um novo meio circulante de ideias novas, que pegou as instituições deprevinidas.

O filme em sala de aula tem um grande mérito: encurta bastante o recado que acho que temos que passar.

O mundo digital provoca mudanças na sociedade e as instituições terão que se adaptar a ela (maketing incluso), mas o que é menos importante é a tecnologia.

O principal é o que ela provoca e nos obriga culturamente a mudar. levando as organizações e o marketing junto.

Podemos ter, assim, 26 maneiras de chamar no novo marketing:

  • Marketing descentralizado
  • Marketing participativo
  • Marketing mais social
  • Marketing mais desintoxicado
  • Marketing do diálogo
  • Marketing da participação

Menos chamá-lo de Digital, pois nos leva a olhar para o mosquito e não para a dengue, como detalhe aqui.

Que achas?

 

10 Responses to “O marketing 2.0 é tudo, menos digital”

  1. Léo Martins disse:

    Lutero distribuiu suas ideias sem a tecnologia. Isso comprova que o importante é saber lidar com as mudanças, não olhando apenas para a questão social e sim humana. To certo, Nepô? Abração!

  2. Renata Barros disse:

    Um vídeo postado em nosso grupo no Facebook possui um depoimento do CEO da agência Click Isobar, Pedro Cabral, que contém uma frase sintetizando muito bem essa questão de não reduzirmos o “Marketing 2.0” ao simples termo “Marketing Digital”: “Os agentes de mudança são as pessoas e elas vão se valer disso (do meio internet) para se informar, obter transparência e fazer aquilo que elas efetivamente querem”.
    Para assistir ao vídeo acesse http://bit.ly/H0krqs

  3. Joyce disse:

    As palavras que a turma escolheu para representar o filme:
    Conhecimento
    Controle
    Possibilidade
    Alienação
    Ignorância
    Obediência
    Sigilo da informação
    Falta de crítica
    Poder econômico
    Questionamento de padrões
    Intoxicação
    Desintoxicação
    Decadência
    Crise
    Ilusão
    Pouca evolução
    Informação compartilhada
    Hierarquia
    Troca Tímida
    Verdade absoluta
    Verdade inquestionável

  4. Marcelo G. Pacheco disse:

    Acredito que com o novo cenário, os profissionais de comunicação e de marketing ganham importância, tanto quantitativa quanto qualitativamente. O que vocês acham?

  5. Marcelo Colin disse:

    “Onde a fumaça, não há abelhas.” – Marcelo Colin

    Nessa aula, vimos a segunda parte do filme Lutero.
    O filme ilustra uma revolução cognitiva bem parecida com a que estamos vivendo atualmente.
    Na época Lutero trouxe o conhecimento direto para o povo através da tradução da bíblia. Para que o povo pudesse beber de sua fonte diretamente ao invés de engolir apenas o que os representantes da igreja queriam dizer.
    Ele cortou por completo um dos intermédios. Isso criou uma grande irritação do Vaticano e confusão com o povo. Assim como acontece hoje com o governo 1.0 querendo manter o mundo assim e o povo confuso vivendo num mundo 2.0 que eles não sabem como agir.
    Muitas empresas ainda tratam seus clientes como gado. Ordenha um por um de todo o seu leite e depois os deixa num curral, sem ouvir sua opinião ou vontades. Esse método é conhecido também como o da fumaça. Cria-se uma cortina que cega o consumidor. Ele fica desnorteado e não tem informação sobre o que esta acontecendo.
    O que é ineficiente se comparado com o apicultor. O cara que deixa os clientes produzirem seu próprio conteúdo. Ele apenas abre um espaço. Coleta seu mel, conteúdo criado de usuário para usuário e suas opiniões e dicas sobre o trabalho. Um monte de mel que é produzido o tempo todo pelas próprias abelhas. Esse método é chamado de Fogo, pois se espalha de um consumidor ao outro e ilumina a situação. Acredito que é chamado de foto por ser muito mais inventivo e dar muito mais conhecimento a consumidor e empresa.

  6. Carlos Nepomuceno disse:

    Marcelo, legal, valeu o resumo!

    abraços

  7. Evandro disse:

    Fiquei muito interessado neste filme. Esse ponto de vista que você compartilhou parece ser muito interessante. Encontro algum livro ou artigo relacionado a este livro? Obrigado e sucesso!

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