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Não posso DEFINITIVAMENTE ter a cultura, a leitura, o aprofundamento de outra pessoa que tem outro contexto, outro cenário, outro tipo de vida, outra cognição e outro afeto. Ter o conhecimento adequado é preciso, mas cada um tem o seu!

Em plena “Era do Conhecimento” ninguém tem tempo de parar para pensar – Nepô – da safra 2010;

(“Em busca do Conhecimento adequado” – a ser lançado no “Nepô ao Vivo” de Setembro, cadastre-se.)

O que mais oprime as pessoas hoje é não saber o que exatamente tem que saber.

Quer se saber de tudo, mas tudo e nada moram sob o mesmo teto. 🙂

Fica aquela sensação de dívida.

Caraca, ainda não sei tal coisa!

Isso é estressante, causa ansiedade.

Tenho resolvido isso da seguinte maneira: as coisas vêm a mim no tempo certo, a partir dos problemas que tenho pela frente.

Ou seja, conhecer é um fim para resolver determinados problemas, para vivermos melhor e não um objetivo em si mesmo, como muita gente apregoa e usa como arma de opressão ao próximo.

Fico ligado, mas não oprimido.

Que são duas coisas bem diferentes.

Não preciso saber nada  além do que necessito.

Ou melhor posso separar o que é relevante (aquilo que devo arranjar tempo) e o que é interessante (até dar uma olhada se tiver tempo).

Tem que alinhar as duas coisas.

Não adianta me adiantar a eles, nem ficar atrás deles.

Não posso DEFINITIVAMENTE ter a cultura, a leitura, o aprofundamento de outra pessoa que tem outro contexto, outro cenário, outro tipo de vida, outra cognição e outro afeto.

Eu sou eu e o que conheço está relacionado na bolha que estou inserido, na rede que formei, na relevância ou irrelevância que tenho para ela. Nas minhas atividades pessoais, profissionais e nas pessoas que me cercam.

Há uma taxa de conhecimento  para estarmos no mundo.

O que é preciso saber é se estamos com o conhecimento adequado.

E isso passa por um processo de auto-conhecimento.

O mais importante é não se oprimir com o conhecimento dos outros.

Muita gente usa o conhecimento como uma arma de defesa e muitas vezes de ataque.

Você não sabe isso!!!?

Você responde:

Mas eu preciso me aprofundar nisso?


Mas, tirando a insanidade opressora de lado, as pessoas deveriam usar o conhecimento como ferramenta para viver melhor.

Faça isso. Procure isso. Almeje isso.

Coloque no espelho:

O conhecimento não é um fim em si mesmo, mas um meio para atingir nossos fins!

O primeiro passo é trabalhar nessa direção e você se responder: estou com o conhecimento adequado?

Nesse momento, temos duas situações distintas.

  • Conhecimento adequado para quem anda parado no tempo – estanque.
  • E conhecimento adequado para quem está ou quer estar –  em movimento.

Os primeiros não são tão exigentes, mas estão perdendo todo dia o ônibus da história.

Os segundos precisam de dicas poderosas, que vou falar mais adiante.

O que realmente eu devo acompanhar?

Que dizes?

O texto fará parte do E-book:

“Em busca do Conhecimento adequado” – a ser lançado no “Nepô ao Vivo” de Setembro, cadastre-se.

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