“Estamos apenas no início de uma nova era da democracia digital” – @briansolis;
Já me perguntaram por aí em que mundo eu estou.
Quando falo que a nova civilização está chegando.
E, de fato, dá essa sensação de isolamento, de ficar aqui tateando seres no escuro (tendências) para saber que bichos, afinal, são e serão (quando crescerem e tornarem-se mainstream).
Tem gente que só consegue ver o que virá com holofotes acesos, alto-falantes, mas aí já é, e nossa capacidade de interferir no processo será mínima.
Quem tenta olhar o futuro, como é o meu caso, trabalha com o tato, o olfato, o cheiro de coisas que estão aí ainda impercepitíveis.
O Peter Drucker (viu como este blog é chique) lembra que para olhar mais para frente é preciso ver as árvores pequenas, que vão formar a floresta e não as grandes, pois estas estão na fase final da vida.
Bom, né?
Pois é, hoje, no meu monitoramento que faço no Google Notícias, (lembre-me de dar as dicas como se faz bem isso), saiu um artigo relevante, de mais gente que pensa como nós.
(Sim, nós, agentes de mudança 2.0, pois estamos preparando um manifesto que vai sair em breve.)
A Social Democracy: The White House Learns To Listen
O artigo toca em alguns pontos fundamentais, que marcam a discussão da democracia 2.0:
- – O cidadão tem voz;
- – Quer ser ouvido e ser ouvido significa mudar o que querem que mudem;
- – E os governos precisam ter inteligência para realizar tais tarefas.
A Casa Branca fez uma pesquisa para saber o que o público quer, no resultado avança-se na direção de mais diálogo.
Não se fala ainda na necessidade de uma plataforma colaborativa, na perspectiva de criar um ambiente de colaboração mútua, mas é interessante ver que há uma passagem do uso das redes sociais de um estágio 1 – ainda meio mídia de massa para um 2 que seria algo do tipo, vamos passar a falar mais e mais.
O estágio 3 levará a algo do tipo, já que está se falando tanto, que tal começar a ouvir e mudar, conforme estes pedidos?
Gosto bastante da frase que Brian termina o post e repito aqui:
“O futuro da política não é criado, é co-criado”.
Genial!
Diria isso do mundo!
Porém, lembro que a política é, como todo o resto, sempre foi co-criada, porém com menos gente. Refaria a frase assim:
“O futuro da política não é criado, é co-criado (por muito mais gente)”.
Ainda sem ler o post, queria colocar algumas coisas sobre a política 2.0, civilização 2.0 e a democracia 2.0. Não acredit na mudança do que está estabelecido aí há mais de 30 anos, isso eu vendo as coisas acontecerem. Acho que o que devemos fazer é esvaziar essa política que está aí que de política eu não vejo nada. o governo não existe gente, tudo piorando. O Governo não tem interesse no que precisamos. Então o que devemos fazer? Não digo que sejamos radicais como foi o líder religioso bahiano Antonio Conselheiro, mas podemos ir fazendo uso das próprias ferramentas que os políticos usam contra eles próprios. Fico triste vendo professores aparecendo na televisão defendendo bandeira partidária, achando que vai poder fazer alguma coisa só por que agora faz parte da frente de um partido e com isso poder mudar a política que está aí. Não vai conseguir, o partido ao qual ele agora se filiou faz parte da engrenagem enferrujada. Acho que poderíamos compor um grupo, onde façam parte advogados que tenham comprometimento com a mudança política e não mais uns advogados que na primeira oportunidade de tirar proveito do sistema se desliguem do grupo. Sei lá gente, só não vejo um horizonte favorável com o que está aí há séculos dominando as massas que hoje são massas milhões de vezes maior. Desculpe aí Nepô, eu ter saído um pouco do debate filosófico da coisa. Abraços.
Vou falar tipo Civilização 2.0: através de pequenas afirmações.
Agora, depois de ler o post, considero o seguinte:
– os americanos têm uma vantagem bastante considerável, tanto no campo das idéias, quanto no da ciência, e etc…;
– também acho tirem;que tudo não passa de um grande loby americano;
– o americano têm um sentimento de unidade muito forte;
– o americano se rotula o salvador do mundo, e isso vemos nos filmes que produzem, muito intensamente no fim da 2a guerra, e depois já passando por uma sensação de “sonho de todo o mundo”;
– e isso tudo ainda tendo a sua economia bastante comprometida, mas é assim que grande poderes são mantidos, “através da sensação de…” que se faz os demais sentirem;
Pra não me tornar muito chato, pronto, taí o que acho.