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Pessoal,

a partir de um artigo na Revista Dom da Fundação Dom Cabral, 12, cheguei a Chris Argyris.
O que me chamou a atenção é que ele diz que existem dois tipos de formação, single loop e o double loop learning.
A primeira resolve problemas pontuais e a segunda vai mais fundo nas premissas.
Acredito que os modelos de cursos de pós que estamos fazendo tem justamente esse problema estamos investindo no single loop,
como se o mercado fosse continuar igual, quando precisamos o double looping, no qual temos que rever as bases das premissas.
Veja o detalhe dele neste texto:
Um dos conceitos importantes de Argyris, a Ciência da Ação, começa com o estudo de como seres humanos imaginam suas ações em situações complicadas. Ações humanas são designadas para atingir pretendidas conseqüências e governadas por uma série de variáveis ambientais.
O modo como essas variáveis governantes são tratadas ao designar ações são as diferenças cruciais entre o single loop e o double loop learning. Quando ações são designadas para atingir as conseqüências pretendidas e suprimir conflitos quanto às variáveis governantes, um ciclo de single loop learning geralmente ocorre.
De outra maneira, quando ações são tomadas, não apenas para atingir os resultados pretendidos, mas também para abertamente inquirir acerca de conflito e possivelmente transformar as variáveis governantes, ambos os ciclos de single e double loop ocorrem.Chris Argyris  

Na revista da FDC, diz-se que na aprendizagem de circuito duplo há uma identificação do erro organizacional e das premissas que o geraram o que permite usa correção de forma mais aprofundada. Ainda no artigo, citam estudo da Business Week em que 500 maiores empresas questionam o método de aprendizado que considera o aluno um receptáculo vazio, dizem:
“O ensino tradicional não se encaixa nas demandas de um tipo de mercado que parece estar crescendo. Fórmulas tradicionais se esgotaram e as empresas buscam outras formas mais adaptadas aos desafios empresarias”
Fala-se muito em co-criação e o fim de palestras e aulas unidirecionais. E ainda o alinhamento do rigor teórico com casos práticos.
Que dizem?

 

5 Responses to “Repensando educação corporativa”

  1. Jimi Aislan disse:

    Muito bom o conceito…o sr. sabe dizer em que livro ele cunhou essa teoria de aprendizagem dupla? Gosto muito da releitura sobre a classificação do conhecimento para base de aprendizagem cunhada por Lorin Anderson em cima dos conceitos de Bloom…mas vou olhar atentamente para esse conceito do double looping. Valeu mesmo.
    Parabéns pelo Blog…sempre venho ler algo interessante e muito bem escrito.
    Abs

  2. Cynthia Dias disse:

    Nepô, estou respondendo um comentário de um post em outro post, pode? 🙂
    Achei que tinha a ver com este.
    O mestrado é em Design, pensando educação a distância/corporativa sob a ótica do Design. A princípio trataria de Design Instrucional, mas agora estou revendo… Pensando em redes/comunidades de aprendizagem… começando a levantar material sobre o assunto. Aliás, muito interessante esse post!

    Bjs!

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