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É preciso separar o que é relevante do que é interessanteNepôda safra de 2011.

Bom, fase nova.

Estou lançando o curso:

Avalanche informacional da Internet:
como filtrar tanta informação de forma eficaz no mundo digital em rede?

(com aplicação diversas em vários setores: médicos, engenheiros, jornalistas, arquitetos, etc…)

E já começo a preparar a cabeça para tal tarefa.

Acredito que temos que cumprir alguns passos para filtrar bem a informação profissional que tanto necessitamos para sobreviver.

Diria que as etapas são:

  • a) qual o problema que você vem ajudar o mundo a resolver?
  • b) qual é o histórico desse problema?
  • c) quais são as diferentes abordagens sobre este problema? (já traçou um mapa delas?)
  • d) quem são as pessoas que você considera relevante que pensam constantemente sobre este problema?
  • e) quais são as variáveis operacionais deste problema (metodologia, formação e tecnologia)? Quais as melhores fontes que acompanham estas variáveis?
  • f) Como traçar uma estratégia para acompanhar as evoluções deste problema?
  • Que grupos existem ou podem ser criados para ajudar você a refletir sobre ele?

(Vou desenvolver mais estas questões no blog ao longo dos próximos posts)

Ou seja, diria que qualquer problema que temos para resolver temos 90% de cognição, de como as pessoas pensam no problema e 10% do resto, as ferramentas que nos ajudam a minimizá-lo.

Hoje, ao acompanhar determinado problema na sociedade, gastamos 90% do tempo com o resto e quase nenhum, ou digamos, 10% com o fundamental: quais são os modelos mentais em andamento?

Lembro aquele livro “O lado oculto das mudanças” que o autor Brandebére afirma que ninguém muda nada se não mudar os modelos mentais primeiro.

Ou seja, só mudamos depois de pensar, problematizar e alterar a forma como pensamos.

E a diferença na filtragem da informação é justamente a capacidade de perceber o que é relevante: os modelos mentais, que condicionam a maneira das pessoas pensarem.

Se temos um mapa deles e acompanhamos a evolução – em qualquer área – economizamos muitas horas de perda de tempo com o desnecessário.

Além disso, temos que combater a dispersão, que é se perder do problema central, que é o, digamos, lazer, que deve ter um tempo delimitado, pois são coisas interessantes, mas não relevantes.

Aquela sensação de tempo perdido.

PS- espero você no curso!

Bom para começar é isso.

Que dizes?

3 Responses to “Como filtrar informação?”

  1. Cynthia Dias disse:

    Nepô, saudades!
    Acabo de entrar para o mestrado, e esses seus questionamentos servem perfeitamente para esse contexto em que estou entrando… Refletir sobre “o problema que vim resolver no mundo” é sempre um desafio, porque nesse mundão cheio de coisas surge a ansiedade de querer conhecer/resolver muita coisa ao mesmo tempo.
    Mesmo assim, é imprescindível pra se ter foco e conseguir chegar a algum lugar, não é?
    Obrigada! Seus pensamentos sobre ansiedade/reflexões pessoais sempre caem como uma luva! Assim como os outros! 🙂
    Bjs!

  2. Júlia Linhares disse:

    Estou percebendo como é importante conhecer os modelos mentais e fazer mudanças cognitivas e emotivas nas minhas ações do dia a dia no trabalho… só um desabafo!

  3. Carlos Nepomuceno disse:

    Cynthia,

    mestrado em que? Parabéns!

    Venha sempre!

    Julia,

    legal…modelos mentais…modelos mentais, isso e tudo…

    bjs,

    Nepô.

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