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Estivemos ontem lá e o Rodrigo  ficou de fazer o resumo.

Me chamou atenção a pergunta do Leonardo sobre quem devemos seguir?

Preparei um roteiro para sair da fofoca e irmos para o significado, aqui.

5 Responses to “Facha – Dig8 – encontro V”

  1. Rodrigo Moura disse:

    Nepô,

    Segue em tópicos o resumo da última aula da DIG 8:

    ->Debate do que vimos na aula anterior e mais algumas questões levantadas na “pré-aula”:

    -Será que podemos falar o que queremos na rede? Ex.: Atentado a blogueiro.
    -Somos mais minoria do que imaginamos”.
    -As empresas trabalham a mídia on-line separada da off-line.
    -Quebra de paradigmas, ruptura, transformação de dentro para fora no mundo corporativo.
    -As empresas vão se transformar em 2.0, a partir dos clientes 2.0.
    -Como será a mudança de poder nos regimes democráticos? Quem terá o controle informacional?
    -A velocidade das mudanças. Para o Léo, estão acontecendo muito rapidamente.
    -Existe muita informação na rede, mas a maioria é banal.
    -98% dos twitts são RT. Até que ponto a fonte é confiável? Como fica a criação de conteúdo?

    ->ESTRATÉGIA:
    -Primeira pergunta: Como está o cenário?
    -Definição by Marcela: Entender o cenário (aonde nós estamos e para onde vamos), traçar o objetivo e entender de que forma alcançá-lo.
    -Temos que estudar filosofia para discutir como as pessoas pensam. Isso é fundamental para entender estratégia.

    -Temos a fantasia de que ter informação é receber dados.
    -As sociedades “democráticas” condenam quem opina, principalmente a brasileira.
    -Revista: Management -> só fala de web 2.0 ultimamente.
    -O fato de ter consciência, te dá maior autonomia para tomar decisões.
    -O que se deve ter na universidade é criatividade, e a sinergia entre alunos e profs.criativos.
    -Cultura brasileira (Definição de um analista na Management): alta concentração de poder (autoritarismo), foco no curto prazo, tendência a simplificar ao máximo o problemas, poder desproporcional entre chefes e subordinados.
    -“No Brasil não há tolerância ao erro honesto”.
    -Fora do Brasil, o país é considerado autoritário no campo das organizações
    -Se o planejamento estratégico das empresas não entender que a internet veio para romper a estrutura informacional da sociedade, nenhum projeto planejado vai obter sucesso.
    -Os países e suas culturas reagirão de forma diferente à ruptura informacional.
    -Empresas: “sabendo mais, as pessoas participam mais”, “rede social é diálogo puro”, “o negócio é horizontalizar”
    -Exemplo da Xerox: liderança distribuída, pessoas de estilos diferentes, maior abertura para o diálogo. Primeira negra CEO de uma grande corporação.
    -Exemplo da Supervia comprada pela Odebrecht. “O bilheteiro é o funcionário que tem mais poder na empresa, pois está mais próximo do público”.
    – O que é uma editora 2.0? “Vender idéias, não papel”. Discutiremos na aula de hoje!
    -Dica do Nepô: Procurar empresas como a Xerox ou abrir o seu próprio negócio para fugir das organizações 1.0.
    -O Brasil precisa inovar, fugir das commodities. O governo atual incentiva muito pouco a pesquisa.
    -“Quem é coisificado, coisificará!”
    -O brasileiro não poupa! Ex.: Estagiário que não guarda dinheiro e compra um carro com pagamento a perder de vista.
    -Dica do Nepô: “É importante ter um projeto pessoal paralelo ao trabalho.”
    -“A informação é feita de filtros.” Nós definimos os filtros. Não é involuntário, nós procuramos os canais.
    -Porém, com a chegada da internet, somos desfiltrados.
    -Quando se tem muita informação, é necessário criar os significados.
    -O importante não é rever a comunicação, e sim a informação.
    -Nos grandes veículos de comunicação, inclusive na internet, 98% do tempo é dedicado à fofoca, e 2% a significado.
    -Não estamos indo para uma outra ordem, estamos sim organizando os filtros.
    -Precisamos “investir” na análise do cenário.
    -Hoje, na Espanha, já existe um movimento na internet que está mobilizando a população para criarem uma democracia mais direta. É claro que o parlamento quer roer o osso até o último instante. Uma hora poderá ocorrer um conflito que pode mudar a ordem estabelecida.
    -“O problema não é a comunicação, e sim a gestão”
    -Se nós já confiamos em fazer transações bancárias pela internet, por que não podemos votar pela rede?
    -“A colaboração é vista como anarquista”
    -Dois problemas essenciais para resolvermos na vida: sobreviver (melhorar as condições de vida) e ser (conhecer e se auto-conhecer). No Brasil ambas as questões são ainda mais complicadas.
    -O governo que é menos autoritário, aumenta mais a taxa de “ser” da população.
    -“Fomos educados a pensar com a cabeça dos outros”.

  2. Rodrigo Moura disse:

    Peço que acrescentem ou desenvolvam o que estiver faltando!
    Desculpem pela demora no envio do resumo!

    Abraços!
    Rodrigo

  3. Rodrigo Moura disse:

    Já ia me esquecendo….
    Esse post foi feito por mim e pelo Leonardo!

  4. Nicole Araujo disse:

    “Preparei um roteiro para sair da fofoca e irmos para o significado”. Que missão complexa, Nepô…

    Estamos todos tão acostumados com a fofoca que ela parece fazer parte de nós, algo natural… e não naturalizado. Temos um super desafio a partir de agora.

  5. Carlos Nepomuceno disse:

    Resumo – Aula Pós Lutero.
    Karen Luna

    A aula seguinte ao filme Lutero, foi proposta para que debatêssemos o âmbito real do momento em que estamos vivendo no mundo. Assim como no filme de Lutero, podemos começar a perceber que a internet não é só uma inovação, uma tecnologia, mas sim uma ruptura na história da humanidade.

    “É preciso uma mudança no Planejamento estratégico, entendendo que a Internet é uma ruptura”. Se faz necessária uma mudança na gestão das empresas, uma vez que o consumidor está num processo de “desenfantilização”.
    Falamos também em taxas de equilíbrio e reequilíbrio. Estamos em constante desequilíbrio apesar da busca incessante pelo equilíbrio.

    Ser e Sobreviver – uma questão filosófica e que marca nossas vidas dia após dia. Uma pessoa que não poupa dinheiro tem muito mais chance de não trocar de ambiente profissional, do que uma pessoa que poupa e não depende do salário. Em meio a muitas argumentações, fica claro que a nossa capacitação independe do trabalho e precisamos decidir os nossos objetivos profissionais, onde podemos realmente colocar em prática toda nossa vivência 2.0.

    Como buscar significado para organizar as informações que recebemos em meio a tanta fofoca?
    Precisamos filtrar as informações, sair do operacional e ir para o contexto, dedicar tempo para pensar e investir em um cenário e estratégia, pois somente desta forma poderemos vender significado em meio a tanta fofoca.

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