Estivemos ontem lá e o Rodrigo ficou de fazer o resumo.
Me chamou atenção a pergunta do Leonardo sobre quem devemos seguir?
Preparei um roteiro para sair da fofoca e irmos para o significado, aqui.
Fuja disso: Inovar pode, mudar jamais!
mar 25th, 2011 by Carlos Nepomuceno
Nepô,
Segue em tópicos o resumo da última aula da DIG 8:
->Debate do que vimos na aula anterior e mais algumas questões levantadas na “pré-aula”:
-Será que podemos falar o que queremos na rede? Ex.: Atentado a blogueiro.
-Somos mais minoria do que imaginamos”.
-As empresas trabalham a mídia on-line separada da off-line.
-Quebra de paradigmas, ruptura, transformação de dentro para fora no mundo corporativo.
-As empresas vão se transformar em 2.0, a partir dos clientes 2.0.
-Como será a mudança de poder nos regimes democráticos? Quem terá o controle informacional?
-A velocidade das mudanças. Para o Léo, estão acontecendo muito rapidamente.
-Existe muita informação na rede, mas a maioria é banal.
-98% dos twitts são RT. Até que ponto a fonte é confiável? Como fica a criação de conteúdo?
->ESTRATÉGIA:
-Primeira pergunta: Como está o cenário?
-Definição by Marcela: Entender o cenário (aonde nós estamos e para onde vamos), traçar o objetivo e entender de que forma alcançá-lo.
-Temos que estudar filosofia para discutir como as pessoas pensam. Isso é fundamental para entender estratégia.
-Temos a fantasia de que ter informação é receber dados.
-As sociedades “democráticas” condenam quem opina, principalmente a brasileira.
-Revista: Management -> só fala de web 2.0 ultimamente.
-O fato de ter consciência, te dá maior autonomia para tomar decisões.
-O que se deve ter na universidade é criatividade, e a sinergia entre alunos e profs.criativos.
-Cultura brasileira (Definição de um analista na Management): alta concentração de poder (autoritarismo), foco no curto prazo, tendência a simplificar ao máximo o problemas, poder desproporcional entre chefes e subordinados.
-“No Brasil não há tolerância ao erro honesto”.
-Fora do Brasil, o país é considerado autoritário no campo das organizações
-Se o planejamento estratégico das empresas não entender que a internet veio para romper a estrutura informacional da sociedade, nenhum projeto planejado vai obter sucesso.
-Os países e suas culturas reagirão de forma diferente à ruptura informacional.
-Empresas: “sabendo mais, as pessoas participam mais”, “rede social é diálogo puro”, “o negócio é horizontalizar”
-Exemplo da Xerox: liderança distribuída, pessoas de estilos diferentes, maior abertura para o diálogo. Primeira negra CEO de uma grande corporação.
-Exemplo da Supervia comprada pela Odebrecht. “O bilheteiro é o funcionário que tem mais poder na empresa, pois está mais próximo do público”.
– O que é uma editora 2.0? “Vender idéias, não papel”. Discutiremos na aula de hoje!
-Dica do Nepô: Procurar empresas como a Xerox ou abrir o seu próprio negócio para fugir das organizações 1.0.
-O Brasil precisa inovar, fugir das commodities. O governo atual incentiva muito pouco a pesquisa.
-“Quem é coisificado, coisificará!”
-O brasileiro não poupa! Ex.: Estagiário que não guarda dinheiro e compra um carro com pagamento a perder de vista.
-Dica do Nepô: “É importante ter um projeto pessoal paralelo ao trabalho.”
-“A informação é feita de filtros.” Nós definimos os filtros. Não é involuntário, nós procuramos os canais.
-Porém, com a chegada da internet, somos desfiltrados.
-Quando se tem muita informação, é necessário criar os significados.
-O importante não é rever a comunicação, e sim a informação.
-Nos grandes veículos de comunicação, inclusive na internet, 98% do tempo é dedicado à fofoca, e 2% a significado.
-Não estamos indo para uma outra ordem, estamos sim organizando os filtros.
-Precisamos “investir” na análise do cenário.
-Hoje, na Espanha, já existe um movimento na internet que está mobilizando a população para criarem uma democracia mais direta. É claro que o parlamento quer roer o osso até o último instante. Uma hora poderá ocorrer um conflito que pode mudar a ordem estabelecida.
-“O problema não é a comunicação, e sim a gestão”
-Se nós já confiamos em fazer transações bancárias pela internet, por que não podemos votar pela rede?
-“A colaboração é vista como anarquista”
-Dois problemas essenciais para resolvermos na vida: sobreviver (melhorar as condições de vida) e ser (conhecer e se auto-conhecer). No Brasil ambas as questões são ainda mais complicadas.
-O governo que é menos autoritário, aumenta mais a taxa de “ser” da população.
-“Fomos educados a pensar com a cabeça dos outros”.
Peço que acrescentem ou desenvolvam o que estiver faltando!
Desculpem pela demora no envio do resumo!
Abraços!
Rodrigo
Já ia me esquecendo….
Esse post foi feito por mim e pelo Leonardo!
“Preparei um roteiro para sair da fofoca e irmos para o significado”. Que missão complexa, Nepô…
Estamos todos tão acostumados com a fofoca que ela parece fazer parte de nós, algo natural… e não naturalizado. Temos um super desafio a partir de agora.
Resumo – Aula Pós Lutero.
Karen Luna
A aula seguinte ao filme Lutero, foi proposta para que debatêssemos o âmbito real do momento em que estamos vivendo no mundo. Assim como no filme de Lutero, podemos começar a perceber que a internet não é só uma inovação, uma tecnologia, mas sim uma ruptura na história da humanidade.
“É preciso uma mudança no Planejamento estratégico, entendendo que a Internet é uma ruptura”. Se faz necessária uma mudança na gestão das empresas, uma vez que o consumidor está num processo de “desenfantilização”.
Falamos também em taxas de equilíbrio e reequilíbrio. Estamos em constante desequilíbrio apesar da busca incessante pelo equilíbrio.
Ser e Sobreviver – uma questão filosófica e que marca nossas vidas dia após dia. Uma pessoa que não poupa dinheiro tem muito mais chance de não trocar de ambiente profissional, do que uma pessoa que poupa e não depende do salário. Em meio a muitas argumentações, fica claro que a nossa capacitação independe do trabalho e precisamos decidir os nossos objetivos profissionais, onde podemos realmente colocar em prática toda nossa vivência 2.0.
Como buscar significado para organizar as informações que recebemos em meio a tanta fofoca?
Precisamos filtrar as informações, sair do operacional e ir para o contexto, dedicar tempo para pensar e investir em um cenário e estratégia, pois somente desta forma poderemos vender significado em meio a tanta fofoca.