De tempos em tempos, Tecnoespécies precisam promover upgrades civilizacionais, pois aumentamos a complexidade e precisamos novas ferramentas para lidar com ela.
Somos a única Tecnoespécie da Terra, mas não quer dizer que a única no Universo.
Tecnoespécies crescem demograficamente, pois conseguem alterar o seu ambiente, criando novas tecnologias que permitem lidar, ao longo do tempo, com o fenômeno da Complexidade Demográfica Progressiva.
Há dois movimentos em uma Revolução Civilizacional:
- na primeira etapa – temos a descentralização de mídia, que permite maior consumo e informação de cada cidadão na sociedade;
- na segunda etapa – temos a distribuição de decisão, que permite maior participação de cada cidadão na vida coletiva.
O Sapiens resolve problemas de complexidade, no tempo, aumentando a participação de cada cidadão.
A primeira etapa de uma Revolução Civilizacional permite que se possa mais adiante assumir a responsabilidade pela tomada de decisões mais distribuída.
Uma Revolução Civilizacional promove, assim, gradativamente em cada indivíduo uma espécie de mudança objetiva e subjetiva no que podemos chamar de topologia de poder.
Ao longo do tempo, passamos de uma topologia de poder mais vertical para uma menos vertical e mais horizontal.
Obviamente, que esse processo não é contínuo, há diversas voltas à centralização na micro e meso história, mas na macro-história se observa o processo de horizontalização de forma mais clara.
Revoluções Civilizacionais mudam, assim, a sociedade objetiva e subjetivamente de forma profunda.
No passado, tais mudanças eram mais lentas e percepção de causa e efeito eram menos perceptíveis. Agora, o processo se dá de forma muito rápida.
Há Ilhas de Futuro que começam a viver de forma intensa a Civilização 3.0 e outras que estão ainda na anterior.
É isso, que dizes?
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