O profissional de informação se dedicará cada vez menos ao documento e cada vez mais às plataformas colaborativas, robôs informacionais e relação com pessoas – Nepô – da safra 2011;
Imagina se acontecer um cataclisma que acabe com todas as conexões à Internet do planeta de uma hora para outra.
Se voltássemos apenas às cartas, encontros presenciais marcados por telefone, sendo informados pela mamãe rádio/tevê e papai jornal.
Muitas das novidades badaladas desse novo século não seriam mais possíveis.
Viveríamos o caos nos bancos, nos aeroportos, nos cinemas… teríamos uma subida vertiginosa dos custos (vindo junto os preços).
Além da crise de abstinência dos viciados (ia ter gente babando pelas ruas). 🙂
Deixaríamos de ser os novos seres sociais-tecnológicos que nos acostumamos.
Assim, é bom perceber que sem tecnologias cognitivas em rede teríamos todas estas latências, sem possibilidade de minimizá-las.
Não conseguiríamos viver de forma menos burocrática e burra como temos feitos mais recentemente com o auxílio da rede digital.
É fato:
Ninguém vai para a lua 2.0 sem um foguete que te leve lá!
Ou seja, desejos de escolas, de cidades, governos, empresas, parlamentos mais inteligentes e colaborativos todos temos, mas sem novas tecnologias cognitivas em redes nada sai da vontade.
São aspirações seculares, que agora têm uma nova mídia que as viabilizam!
Geralmente, se imagina que é possível conseguir suprir a latência sem tecnologia.
Porém, não há sonho 2.0 sem tecnologia 2.0 e nem tecnologia 2.0 sem sonho 2.0!
Ou seja: ir para a lua 2.0 é preciso e ir para o laboratório desenvolver o foguete, idem!
Portanto, não é possível imaginar as novas plataformas tecnológicas com a mesma lógica do passado.
Há necessariamente que se empoderar as pontas, desintermediando os caixas, os bilheteiro, os agentes de viagens, como já fizeram os bancos on-line, as ingressos.com e as cias aéreas num pequeno trailer do quase tudo que ainda virá.
(Estes projetos usaram tecnologia em rede, mas ainda não redes sociais produtivas, está chegando a hora de se juntar as duas coisas!)
É um modo de operar (oferta e consumo) diferentes, movidos pela mesma latência, porém viabilizada por uma nova possibilidade tecnológica inusitada.
Diria que o sonho e os desejos humanos de uma sociedade melhor e mais colaborativa são eternos e acalentados há séculos por muitos humanistas.
Precisamos agora, além de novos paradigmas cognitivos/afetivos dos foguetes digitais em rede que os viabilizam.
Que dizes?
[…] Como detalhei neste post. […]